Leite continua no ninho tucano e disputa ao Planalto fica mais distante
A decisão deixa o gaúcho ainda mais longe da candidatura ao Palácio do Planalto, uma vez que somente poderá concorrer no PSDB e, para isso, ele deve renunciar ao governo até o dia 2 de abril. Além disso, teria ainda que disputar a indicação dentro do partido — que escolheu o governador paulista João Doria para a corrida presidencial.
A decisão deixa o gaúcho ainda mais longe da candidatura ao Palácio do Planalto, uma vez que somente poderá concorrer no PSDB e, para isso, ele deve renunciar ao governo até o dia 2 de abril. Além disso, teria ainda que disputar a indicação dentro do partido — que escolheu o governador paulista João Doria para a corrida presidencial.
Por Redação - de Porto Alegre
Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite permanece no PSDB. O tucano avaliava um convite do PSD para disputar a eleição presidencial de outubro, mas comunicou a aliados que permanece partido. O anúncio da permanência na sigla deve ser feito nesta segunda-feira.
O governador gaúcho, Eduardo Leite, enfrentou e perdeu para o colega paulista, João Doria, nas prévias tucanas
A decisão deixa o gaúcho ainda mais longe da candidatura ao Palácio do Planalto, uma vez que somente poderá concorrer no PSDB e, para isso, ele deve renunciar ao governo até o dia 2 de abril. Além disso, teria ainda que disputar a indicação dentro do partido — que escolheu o governador paulista João Doria para a corrida presidencial. Com a decisão de Leite, o PSD deve buscar outro nome para disputar a Presidência pela sigla.
A filiação de Leite ao PSD era considerada certa, mas a pressão dentro do PSDB para que ficasse na legenda foi maior. Cardeais do PSDB enviaram a Leite uma carta no último dia 18 para convencê-lo a permanecer. O texto foi assinado por alguns aliados de Doria.
Candidato
O governador gaúcho também foi convencido de que sua candidatura pelo PSD ficaria isolada, sem uma aliança com siglas fortes. Ele também enfrentaria resistências dentro da legenda, uma vez que o partido é dividido entre políticos que apoiam as candidaturas de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).
Se decidir concorrer pelo PSDB, Leite também enfrentará dificuldades. Sua viabilidade dependeria de que a legenda enterrasse o resultado das prévias que escolheram Doria candidato ou de que o governador paulista desistisse de disputar a eleição presidencial.
Aliados de Leite no partido, liderados pelo deputado Aécio Neves (PSDB-MG), trabalham para que o nome do gaúcho seja chancelado por outros partidos da chamada terceira via, sob o argumento de que ele seria um candidato mais viável que Doria.
Esse cenário em que Leite poderia ser alçado a candidato do PSDB ao Planalto é tratado como ilusório por aliados de Doria, já que o governador paulista venceu uma disputa interna que teve gastos do fundo partidário, participação de milhares de filiados e registro do resultado na Justiça Eleitoral.
Tags:
Relacionados
Edições digital e impressa
Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.