Legião de jornalistas trabalha com Greenwald para decifrar Vaza Jato
Na véspera, durante o seu depoimento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ex-juiz Sergio Moro deixou no ar a ameaça à agência Intercept.
Na véspera, durante o seu depoimento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ex-juiz Sergio Moro deixou no ar a ameaça à agência Intercept.
Por Redação - de São Paulo
Diante do risco de ser preso, arbitrariamente, o jornalista Glenn Greenwald, editor-chefe da agência norte-americana de notícias Intercept Brasil, mandou um aviso ao ministro da Justiça e Segurança Pública, nesta quinta-feira. Em uma rede social, Greenwald respondeu às ameaças de que medidas autoritárias contra a liberdade de expressão estariam em curso.
O jornalista Glenn Greenwald aponta o conluio da mídia com o então juiz Sérgio Moro
"Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo. Significa: mais revelações serão reportados mais rapidamente; ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas", advertiu Greenwald, no Twitter.
Ato fascista
Na véspera, durante o seu depoimento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ex-juiz Sergio Moro deixou no ar a ameaça à agência Intercept.
— Eu tive impressão que eles (da Intercept Brasil) gostariam de um mandado de busca e apreensão para posarem de mártir — afirmou.
Nesta manhã, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) comentou a ameaça, na mesma rede social.
“Se eu entendi bem é muito sério. Moro ameaçando com mandado de busca e apreensão no The Intercept, se não dá impressão de objetivo político partidário? Se fizer isto será um ato fascista de um ministro autoritário! Esperamos que o STF não se acovarde a este ponto”.