Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Kiev denuncia novo ataque russo no norte e oeste

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Quinta, 16 de Fevereiro de 2023 às 07:40, por: CdB

Segundo o órgão, esse é a 15ª ação do tipo desde o início da guerra, há quase um ano, e o ataque voltou a focar em "infraestrutura crítica", como plantas de energia e água. Dos 34 mísseis lançados, 16 foram abatidos pelas forças armadas e destruídos ainda no ar.


Por Redação, com ANSA - de Kiev


A Ucrânia denunciou mais um ataque em larga escala feito pela Rússia na madrugada desta quinta-feira, com objetivos em cidades do norte e do oeste do país, informa em nota a Aeronáutica.




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Ucrânia disse que derrubou 16 dos 34 mísseis lançados pela Rússia

Segundo o órgão, esse é a 15ª ação do tipo desde o início da guerra, há quase um ano, e o ataque voltou a focar em "infraestrutura crítica", como plantas de energia e água. Dos 34 mísseis lançados, 16 foram abatidos pelas forças armadas e destruídos ainda no ar.


Oito dos mísseis de cruzeiro Kalibr foram lançados de uma fragata no Mar Negro, 12 mísseis de cruzeiro X-101/X-555 foram disparados de dois bombardeiros estratégicos TU-95 do Mar Cáspio, 12 mísseis de cruzeiro X-22 foram lançados por seis bombardeiros de longo alcance TU-22 e dois mísseis guiados X-59 foram enviados de dois jatos táticos SU-35 da área ocupada de Melitopol, na região de Zaporizhzhia.


O chefe do Gabinete presidencial, Andriy Yermak, também confirmou o ataque russo e disse que as regiões mais afetadas foram Dnipropetrovsk e Kirovohrad. Além disso, informou que drones voltaram a ser usados por Moscou, mas que a maior parte deles foi abatida.


Já o jornal "Kyiv Independent" divulgou que um outro ataque russo, realizado na quarta-feira na cidade Pokrovsk, na região de Donetsk, deixou três mortos e 11 feridos. Ao todo, quadro prédios residenciais e uma escola foram danificados pelos disparos.


O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, classificou de "inaceitável" os novos ataques russos contra a Ucrânia.


– Atacar os civis significa querer atingir um povo mais do que seu governo. Esse é o motivo pelo qual continuaremos a apoiar a Ucrânia e acreditamos que se deva atingir a paz sem isso significar a destruição da Ucrânia – afirmou o político italiano.



Israel


O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, chegou nesta quinta-feira a Kiev, onde terá uma reunião com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.


Essa é a primeira vez que um expoente do governo israelense vai ao país europeu desde o início da guerra.


Além de reuniões formais na capital, Cohen também irá para cidades muito afetadas pela guerra, como Bucha e Babi Yar. 



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