Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Japão permite retorno de moradores de áreas próximas a Fukushima

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Quinta, 30 de Junho de 2022 às 07:10, por: CdB

Okuma, um dos dois municípios onde está localizada a central, foi fechada em março de 2011 e, embora as restrições já tivessem sido suspensas em algumas áreas mais afastadas da usina, parte do terreno mantinha a designação de "difícil retorno" devido aos níveis elevados de radiação.

Por Redação, com ABr - de Brasília

Moradores de algumas áreas da localidade de Okuma foram nesta quinta-feira autorizados a voltar às suas casas. É mais um regresso a uma "zona de difícil retorno", próxima da Central Nuclear de Fukushima, no Nordeste do Japão.
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É a segunda vez que autoridades permitem regresso
Okuma, um dos dois municípios onde está localizada a central, foi fechada em março de 2011 e, embora as restrições já tivessem sido suspensas em algumas áreas mais afastadas da usina, parte do terreno mantinha a designação de "difícil retorno" devido aos níveis elevados de radiação. Esta é a segunda vez que as autoridades nipônicas permitem o regresso a uma dessas áreas, depois de, em meados de junho, os moradores da aldeia de Katsurao, a cerca de 35 quilômetros (km) da central nuclear, também terem sido autorizados a voltar para casa.

Grande escala

A decisão desta quinta diz respeito a uma área de 8,6 quilómetros quadrados de Okuma, no centro do município, onde os residentes já tinham autorização para passar a noite desde dezembro, num programa de preparação para um regresso permanente em grande escala. – Vai ser necessário muito tempo até voltar ao nível anterior, mas hoje é um dia-chave para Okuma – disse o presidente da câmara da cidade, Jun Yoshida, citado pelo jornal japonês Yomiuri. Atualmente, cerca de 330 quilômetros quadrados de terreno em seis localidades da província de Fukushima, incluindo Katsurao, Okuma e Futaba, ainda estão classificados como "zonas de difícil retorno". Em 11 de março de 2011, forte tremor desencadeou um tsunami na região. O balanço do desastre, que teve 18,5 mil mortos ou desaparecidos, diz que ele foi causado sobretudo pelas ondas, que em muitas áreas eram da altura de edifícios. O desastre de Fukushima é considerado o pior acidente nuclear civil desde Chernobyl, na Ucrânia, em abril de 1986.
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