A revisão de alto nível ocorre em um momento em que as agências da ONU se esforçam para lidar com as consequências dos cortes na ajuda externa dos Estados Unidos sob o comando do presidente Donald Trump que abalaram as agências humanitárias.
Por Redação – de Brasília
O Ministério das Relações Exteriores, sob a gestão do chanceler Mauro Vieira, foi consultado pela direção da Organização das Nações Unidas (ONU) acerca de uma grande revisão que poderá fundir importantes departamentos e alterar recursos pelo mundo, de acordo com um memorando interno preparado por autoridades graduadas encarregadas de reformar o colegiado internacional.

A revisão de alto nível ocorre em um momento em que as agências da ONU se esforçam para lidar com as consequências dos cortes na ajuda externa dos Estados Unidos sob o comando do presidente Donald Trump que abalaram as agências humanitárias.
Direitos
O documento de seis páginas, marcado como “estritamente confidencial” e visto pela agência inglesa de notícias Reuters, contém uma lista do que chama de “sugestões” que consolidariam dezenas de agências da ONU em quatro departamentos principais: paz e segurança, assuntos humanitários, desenvolvimento sustentável e direitos humanos.
Em uma das opções sobre a mesa, por exemplo, os aspectos operacionais do Programa Mundial de Alimentos, da agência da ONU para crianças, da Organização Mundial da Saúde e da agência de refugiados da ONU seriam transformados em uma única instância humanitária, segundo o documento que circula junto aos meios diplomáticos.
O memorando preparado pela área técnica da ONU, sobretudo nos meios econômicos, contém uma série de sugestões, algumas grandes, outras pequenas, outras especulativas, que, se adotadas, representariam as reformas mais abrangentes em décadas.