Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Incêndios: bombeiros dizem que 3.750 hectares foram perdidos em cidades turísticas de MS

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Terça, 13 de Julho de 2021 às 09:56, por: CdB

 

Em "voo de reconhecimento" do fogo, bombeiros disseram que ao menos 3.750 hectares foram atingidos pelo incêndio entre os municípios de Bonito e Jardim, região turística no sudoeste de Mato Grosso do Sul na segunda-feira.

Por Redação, com agências de notícias – de Brasília

Em "voo de reconhecimento" do fogo, bombeiros disseram que ao menos 3.750 hectares foram atingidos pelo incêndio entre os municípios de Bonito e Jardim, região turística no sudoeste de Mato Grosso do Sul na segunda-feira.

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Bombeiros dizem que 3.750 hectares foram perdidos em cidades turísticas de MS

O incêndio foi controlado nos dois municípios, mas os bombeiros alertam para o risco de surgir novos focos. Para a Polícia Militar Ambiental (PMA), no entanto, a extensão do dano seria ainda maior: 6 mil hectares.

No Pantanal, que também foi atingido, o fogo continuou. Os bombeiros seguiram fazendo combate e monitoramento.

Morte de animais

Os incêndios começaram há cinco dias, matando animais da região, como as sucuris, e devastou a mata nativa. A sucuri de cerca de 5 metros e 80 quilos foi encontrada carbonizada por militares no último domingo.

– Estávamos fazendo a vistoria nas proximidades da fazenda São João, ainda na parte da área de Bonito, quando nos deparamos com esta sucuri que, infelizmente, não conseguiu se livrar das chamas. Lamentável – disse o capitão Valdeck de Siqueira Santos.

No ano passado, o Pantanal foi atingido pela maior tragédia de sua história. Incêndios destruíram cerca de 4 milhões de hectares. 26% do bioma (o que representa uma área maior que a Bélgica) foi consumida pelo fogo. Cerca de 4,6 bilhões de animais foram afetados e ao menos 10 milhões morreram.

A região ainda não se recuperou totalmente da tragédia. E a previsão é de estiagem ainda mais severa neste inverno de 2021. Por conta disto, a comunidade ribeirinha de Barra de São Lourenço, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, vive de doações.

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