Rio de Janeiro, 03 de Maio de 2025

Incêndios na Amazônia batem recorde de 2010

O Inpe ainda aponta em seu site de monitoramento que a quantidade de queimadas nos 19 primeiros dias de setembro deste ano somam 30.565. O número é quase o dobro de tudo que foi registrado em todo o setembro de 2021, quando foram 16.742.

Terça, 20 de Setembro de 2022 às 11:32, por: CdB

O Inpe ainda aponta em seu site de monitoramento que a quantidade de queimadas nos 19 primeiros dias de setembro deste ano somam 30.565. O número é quase o dobro de tudo que foi registrado em todo o setembro de 2021, quando foram 16.742.

Por Redação, com ANSA - de Brasília

Um novo estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou que o país registrou 76.587 focos de incêndio na Amazônia até o dia 19 de setembro deste ano.

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Número de focos de incêndio na Amazônia bate recorde de 2010

Se comparado ao mesmo período do ano passado, a alta é de 52%, quando foram 50.333 registrados. Para achar um número maior, é preciso voltar até 2010, quando foram monitorados 85.858 focos.

O Inpe ainda aponta em seu site de monitoramento que a quantidade de queimadas nos 19 primeiros dias de setembro deste ano somam 30.565. O número é quase o dobro de tudo que foi registrado em todo o setembro de 2021, quando foram 16.742.

Os dados oficiais do Inpe

Os dados oficiais do Inpe contradizem o discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, realizado nesta terça-feira, que afirmou que a vegetação nativa do Brasil, que cobre "dois terços de todo o território brasileiro", está "exatamente como estava quando o Brasil foi descoberto em 1500".

"A Amazônia brasileira, área equivalente à Europa Ocidental, mais de 80% da floresta continua intocada, ao contrário do que é divulgado pela grande mídia nacional e internacional. É fundamental que, ao cuidarmos do meio ambiente, não esqueçamos das pessoas: a região amazônica abriga mais de 20 milhões de habitantes, entre eles indígenas e ribeirinhos, cuja subsistência depende de algum aproveitamento econômico da floresta", afirmou ainda.

 
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