Os investigadores ainda não identificaram a causa do incêndio que começou por volta das 23h na quarta-feira ao largo da ilha de Basilan, no sul, no momento em que muitos passageiros dormiam em cabines com ar-condicionado na parte inferior da balsa.
Por Redação, com Reuters - de Manila
Equipes de resgate das Filipinas vasculhavam os restos de uma balsa incendiada nesta quinta-feira em busca de sobreviventes ou mais vítimas de um incêndio que varreu a embarcação, matando 29 pessoas, incluindo um bebê de 6 meses, disseram autoridades.
Os investigadores ainda não identificaram a causa do incêndio que começou por volta das 23h na quarta-feira ao largo da ilha de Basilan, no sul, no momento em que muitos passageiros dormiam em cabines com ar-condicionado na parte inferior da balsa.
– Pensei que estava sonhando, mas quando abri os olhos estava escuro e estávamos rodeados de fumaça – afirmou Mina Nani, de 46 anos, passageira do MV Lady Mary Joy 3, à rádio DZRH.
Ela disse que sobreviveu pulando da embarcação e compartilhando um dispositivo de flutuação com outro passageiro até que eles fossem resgatados.
Há números conflitantes sobre o número de pessoas na balsa, a qual as autoridades disseram não estar sobrecarregada. A guarda costeira informou que 225 pessoas, incluindo 36 tripulantes, foram resgatadas.
Embarcação em chamas
Ao menos 11 pessoas, incluindo três crianças, morreram afogadas depois de pular da embarcação em chamas, enquanto 18 morreram no incêndio a bordo, disse o governador Hadjiman Hataman Salliman à DZRH.
Rejard Marfe, chefe da guarda costeira na região de Mindanao, disse à Reuters que houve "caos" depois que o fogo que se espalhava despertou as pessoas e que as 18 vítimas encontradas a bordo estavam "totalmente queimadas".
As Filipinas, um arquipélago de mais de 7,6 mil ilhas, têm um histórico ruim de segurança marítima, com embarcações frequentemente superlotadas e muitos navios antigos em uso.