Os buracos negros isolados não podem ser fotografados pelos telescópios, pois não emitem luz, contudo, eles distorcem o espaço, desviando e amplificando a luz das estrelas e de tudo o que se alinha momentaneamente atrás deles.
Por Redação, com Sputnik - de Washington
Os astrônomos estimam que haja 100 milhões de buracos negros vagando entre as estrelas da Via Láctea, contudo nunca identificaram de forma conclusiva nenhum destes corpos isolados.
O buraco negro errante recém-detectado fica a aproximadamente 5 mil anos-luz de distância da Terra, no braço espiral Carina-Sagitário da nossa galáxia.
Esta descoberta permite estimar que o buraco negro isolado mais próximo da Terra possa estar a aproximadamente 80 anos-luz de distância.
Os buracos negros isolados não podem ser fotografados pelos telescópios, pois não emitem luz, contudo, eles distorcem o espaço, desviando e amplificando a luz das estrelas e de tudo o que se alinha momentaneamente atrás deles.
Os dados do Hubble
Após analisar os dados do Hubble, a equipe afirmou que o corpo celeste pode ser uma estrela de nêutrons ou um buraco negro com uma massa entre 1,6 e 4,4 vezes a do Sol.
– Seja o que for, o objeto é o primeiro remanescente estelar escuro descoberto vagando pela galáxia de maneira isolada – afirmou Casey Lam, da Universidade da Califórnia.
De acordo com a equipe, a descoberta de buracos negros isolados fornecerá novos dados sobre a população destes objetos na Via Láctea.