O ministro da Economia, cujo “economês” é tacanho e suas “análises” são toscas, é o xodó desses capitalistas tupiniquins, grande parte deles sonegadores e sugadores de dinheiro público. Aliás boa parte dessa “elite” não transita no setor produtivo, mas geralmente no mercado financeiro.
Por Wellington Duarte– de Brasília
Que Paulo Guedes é um falastrão, poucos duvidam e o seu “sucesso” entre as corporações se deve ao fato de que a “elite” rastaquera adora esse tipo de gente, desde que cumpra o roteiro pré-estabelecido: proteger o Capital do capitalismo. E Guedes, sem dúvida, os protege muito bem, principalmente durante a pandemia. E, me permitam, não estou falando daquele comerciante, empreendedor, microempresário e prestadores de serviços, cujo sonho é subir nessa pirâmide, e se tornar tão fútil e ignorante quanto os que estão no topo da pirâmide social. Me refiro àqueles que comandam o circuito capitalista no Brasil e, nesse caso, são poucos.Paraísos fiscais
Agora, se sabe que o ministro da Economia tem investimentos em paraísos fiscais, um movimento típico desse tipo de gente que odeia impostos, embora desde que assumiu o cargo do ministro da Economia, não produzido nenhum tipo de política econômica, limitando-se a ver o barco afundar. Para esse senhor a ética é algo muito relativo e, nesse governo, é uma palavra sem sentido, portanto ele se considera livre para fazer suas manobras, que lhe rendem frutos financeiros privados. E é esse homem, um “espertalhão”, de pouco conteúdo, mas falastrão, que conduz, sob o silencia dessa elite cavernosa, o maior desastre econômico da história desse país e cujo legado, para a economia e a sociedade, será um cenário de devastação que levará anos para esse país se recuperar plenamente.Wellington Duarte, é professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Rio Gande do Norte - UFRN, doutor em Ciência Política e presidente do Sindicato dos Professores da UFRN (ADURN-sindicato).
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