Segundo o analista político Christopher Garman, do grupo Eurasia, no entanto, como o novo governo não conseguiu atrair nomes que trouxessem credibilidade para a equipe, “as expectativas de que fosse montada uma coalizão ampla foram frustradas”.
Por Redação, com Bloomberg - de Nova York (NY-EUA)
A gestão da economia do próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve ser tão negativa como alguns profissionais do mercado financeiro preveem. Na avaliação do cientista político Christopher Garman, diretor para Américas da consultoria de risco político Eurasia, o próximo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “vai encaminhar uma agenda melhor do que se espera no lado da receita e também na parte de controle de gastos”.
Segundo ele, a previsão da Eurasia é que “a política econômica acabe sendo melhor do que se espera”.
Cautela
— Claro que a equipe econômica tem um perfil mais petista e o mercado faz uma leitura de risco de uma política fiscal mais expansionista, de descontrole das contas públicas. Mas é preciso cautela para não chegar a conclusões exageradas — disse Garman em entrevista à agência norte-americana de notícias ‘Bloomberg Línea’.
Segundo o analista político, no entanto, como o novo governo não conseguiu atrair nomes que trouxessem credibilidade para a equipe, “as expectativas de que fosse montada uma coalizão ampla foram frustradas”.