Google enfrenta reclamações de privacidade em países europeus
As críticas espelharam uma queixa apresentada pelo navegador Brave, focado em privacidade, na Irlanda e no Reino Unido, que desencadeou uma investigação do órgão regulador irlandês no mês passado.
As críticas espelharam uma queixa apresentada pelo navegador Brave, focado em privacidade, na Irlanda e no Reino Unido, que desencadeou uma investigação do órgão regulador irlandês no mês passado.
Por Redação, com Reuters - de Bruxelas/Nova York
Os problemas de privacidade do Google devem aumentar depois que ativistas apresentaram nesta terça-feira reclamações aos reguladores de proteção de dados na França, Alemanha e outros sete países da UE pela forma como a empresa trata os dados da publicidade online.
Os problemas de privacidade do Google devem aumentar
As críticas espelharam uma queixa apresentada pelo navegador Brave, focado em privacidade, na Irlanda e no Reino Unido, que desencadeou uma investigação do órgão regulador irlandês no mês passado.
O problema é o lance em tempo real, um processo de compra de servidor para servidor que usa um software automatizado para corresponder a milhões de solicitações de anúncios por segundo de plataformas online com lances em tempo real de anunciantes.
A indústria de anúncios online, uma espécie de fiador de dinheiro para Google, Facebook e outras plataformas e anunciantes online, deve crescer para US$ 273 bilhões este ano, de acordo com a firma de pesquisa eMarketer.
– O sistema de publicidade de lances em tempo real pode estar transmitindo os dados pessoais de usuários para centenas ou milhares de empresas. Esse método de publicidade viola claramente o regulamento de proteção de dados da UE – disse Eva Simon, especialista legal do grupo de campanha Liberties, que está coordenando as reclamações.
O Google não respondeu imediatamente a uma solicitação de comentário.
PayPal investe em startup financeira da Suécia
O PayPal investiu 10 milhões de euros na Tink, uma empresa sueca que permite que bancos e startups de tecnologia financeira acessem dados financeiros mais facilmente, disseram as empresas nesta terça-feira.
A empresa de pagamentos de San Jose, na Califórnia, usará a tecnologia da Tink para permitir que os clientes conectem suas contas bancárias às suas contas do PayPal, disseram as empresas.
A Tink usará o financiamento para expandir sua equipe, construir novos produtos e conectar-se a mais bancos, afirmou. A empresa havia levantado em fevereiro 56 milhões de euros de investidores, incluindo a Insight Venture Partners e os braços de capital de risco dos bancos Nordea e ABN Amro Group NV.
Fundada em 2012, a Tink, com sede em Estocolmo, desenvolveu uma plataforma que agrega dados de milhares de bancos em toda a Europa, permitindo que terceiros, como startups ou outros bancos, usem essas informações para construir e fornecer produtos e serviços. Trabalha com bancos, incluindo o BNP Paribas, e empresas de tecnologia financeira, como a Klarna AB.
A Tink está entre as empresas que esperam tirar proveito da Diretiva de Serviços de Pagamento 2 (PSD2), novas regras relacionadas a pagamentos da União Europeia que permitem aos consumidores contornar bancos autorizando terceiros a acessar seus dados bancários e iniciar pagamentos em seu nome.
Os proponentes do chamado open banking acreditam que facilitar o acesso de terceiros a dados de consumidores promoverá mais concorrência no setor bancário e levará a melhores produtos e serviços.
– É para onde o mercado está indo – disse o presidente-executivo e co-fundador da Tink, Daniel Kjellén, em uma entrevista. “Você vê duas megatendências no setor bancário: uma mudança do analógico para o digital e do fechado para o aberto”.