Revelado pelo Sport, Manga foi ídolo do Botafogo e do Internacional, além de titular da Seleção na Copa de 1966.
Por Redação, com CartaCapital – do Rio de Janeiro
Morreu nesta terça-feira, aos 87 anos, o ex-goleiro Manga, um dos grandes jogadores da posição na história do futebol brasileiro. Natural do Recife, ele começou a carreira no Sport, e se tornou um dos maiores ídolos do Botafogo e do Internacional.

Depois de se destacar no rubro-negro pernambucano, clube pelo qual conquistou três títulos estaduais, ele se transferiu para o Botafogo, pelo qual atuou entre 1959 e 1968. No período, integrou algumas das maiores formações da história do clube, conquistando o campeonato Carioca por quatro vezes e o torneio Rio-São Paulo. Além disso, se consolidou na Seleção Brasileira, e foi titular na Copa do Mundo de 1966.
“Mais que um ídolo, Manga é parte da alma do Botafogo. Sua data de nascimento virou o Dia do Goleiro, símbolo da importância que teve para o futebol brasileiro. Obrigado por tudo, gigante. Seu nome está eternizado nas nossas memórias, nos nossos cantos e na história do Glorioso”, destacou o Botafogo nas redes sociais.
Teve grande destaque também pelo Nacional, um dos maiores clubes uruguaios, para o qual se transferiu ao deixar o Botafogo. Conquistou a Copa Libertadores e o título Mundial, além de quatro troféus do campeonato uruguaio.
Carreira no Internacional
Ao retornar para o Brasil, escreveu uma nova página vitoriosa da carreira no Internacional. Pelo clube de Porto Alegre foi duas vezes campeão brasileiro e três vezes campeão gaúcho.
“Ídolo inesquecível, Manga foi peça fundamental na história colorada”, destacou o clube ao homenageá-lo. “Sua atuação na final do Brasileiro de 1975, jogando com dois dedos quebrados, simboliza a coragem e a entrega que o tornaram um dos maiores goleiros da nossa história”.
Antes de se aposentar, passou ainda pelo Operário do Mato Grosso do Sul, pelo Coritiba, pelo Grêmio e pelo Barcelona de Guayaquil, do Equador, conquistou títulos em todos eles.
Manga estava internado em um hospital do Rio de Janeiro, em tratamento após um câncer de próstata. Nos últimos anos, ele viveu no Retiro dos Artistas, instituição que acolhe idosos das mais diversas áreas em situação de vulnerabilidade social.