Francisco não celebrará missa de Corpus Christi por dor no joelho
Francisco vem reclamando desde o início do ano de fortes dores no joelho direito em função de uma lesão de ligamentos, problema que o forçou, a partir do início de maio, a usar uma cadeira de rodas para se locomover.
Francisco vem reclamando desde o início do ano de fortes dores no joelho direito em função de uma lesão de ligamentos, problema que o forçou, a partir do início de maio, a usar uma cadeira de rodas para se locomover.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
O Vaticano anunciou nesta segunda-feira que o papa Francisco não vai celebrar a missa de Corpus Christi, na próxima quinta, devido às dores em seu joelho direito.
Papa chega de cadeira de rodas para evento no Vaticano
"Devido às limitações impostas ao Papa pela gonalgia [dor na articulação do joelho] e às específicas necessidades litúrgicas da cerimônia, não serão celebradas a Santa Missa e a procissão com a bênção eucarística por ocasião da Festa de Corpus Christi", afirmou a Santa Sé.
Francisco vem reclamando desde o início do ano de fortes dores no joelho direito em função de uma lesão de ligamentos, problema que o forçou, a partir do início de maio, a usar uma cadeira de rodas para se locomover.
Além disso, o incômodo também fez o Papa adiar uma viagem à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul que estava marcada para 2 a 7 de julho.
Papa reitera desejo de ir a Kiev
O papa Francisco se reuniu recentemente com uma delegação da Ucrânia e reiterou seu desejo de visitar Kiev.
A informação é do portal ucraniano de notícias religiosas Risu, que diz que as dores no joelho direito do pontífice são o principal empecilho para a realização da viagem.
De acordo com o site, o encontro ocorreu no último dia 8 de junho e foi intermediado por um amigo do Papa que levou ao Vaticano uma delegação de católicos ucranianos.
Durante a reunião, os visitantes teriam alertado que a sociedade da Ucrânia interpreta algumas decisões e declarações de Francisco sobre a guerra "de modo ambíguo" e pediram para o pontífice apoiar a candidatura do país a membro da União Europeia.
Jorge Bergoglio, por sua vez, teria concordado com a criação de um canal "informal" para se comunicar com a sociedade ucraniana e teria elencado suas ações a favor do país, como a recusa em se reunir com o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo, em Jerusalém, encontro que estava previsto para este mês.
No início de junho, Bergoglio afirmou que pretende ir à Ucrânia "no momento certo", porém, em maio, a Santa Sé já havia descartado essa hipótese. Além disso, Francisco disse no mês anterior que só faria essa visita se ela contribuísse de forma concreta para a paz.
– De que serviria se o Papa fosse a Kiev e a guerra continuasse no dia seguinte? – afirmou o pontífice em entrevista ao jornal La Nación, em abril. Poucos dias depois, ao diário italiano Corriere della Sera, Francisco contou que achava melhor ir primeiro a Moscou se reunir com o presidente Vladimir Putin.
Na última sexta-feira, Bergoglio adiou uma viagem à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul, prevista para 2 a 7 de julho, por conta das dores no joelho. O Papa ainda tem uma visita programada para o Canadá no fim do mesmo mês.
– Na minha idade não é tão simples assim partir em missão – disse o pontífice nesta segunda-feira, em um encontro com missionários africanos.