Rio de Janeiro, 04 de Maio de 2025

Forças da Rússia atacam cidades portuárias da Ucrânia

Os ataques ocorrem depois de a Rússia ter anunciado, na segunda-feira, que está deixando o acordo com a Ucrânia para que o país exporte sua produção de grãos pelo Mar Negro.

Quinta, 20 de Julho de 2023 às 11:47, por: CdB

Os ataques ocorrem depois de a Rússia ter anunciado, na segunda-feira, que está deixando o acordo com a Ucrânia para que o país exporte sua produção de grãos pelo Mar Negro.


Por Redação, com Poder360 - de Kiev

A Rússia atacou na madrugada desta quinta-feira as cidades de Odessa e Mykolaiv. É a terceira noite consecutiva de ataques aéreos em regiões portuárias da Ucrânia. Segundo autoridades ucranianas, uma pessoa morreu e 27 ficaram feridas. As informações são da Al Jazeera.

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Bombeiros trabalham para apagar fogo em prédio atingido por bombardeio em Odessa


A Ucrânia disse que as forças russas lançaram 19 mísseis e 19 drones, desses, cinco mísseis e 13 drones foram abatidos.

Os ataques ocorrem depois de a Rússia ter anunciado, na segunda-feira, que está deixando o acordo com a Ucrânia para que o país exporte sua produção de grãos pelo Mar Negro.

Exportadores de grãos


A Ucrânia é um dos exportadores de grãos mais importantes do mundo. Grande parte de sua produção deixa o país pelo Mar Negro, em portos como o de Odessa e Mykolaiv.

O acordo para exportação de grãos foi firmado em 22 de julho do ano passado por meio da intermediação da Turquia e da ONU. Ele foi prorrogado 3 vezes: em novembro do ano passado, março e maio deste ano.

A tratativa tem como objetivo evitar uma crise alimentar global e permitiu a reabertura de portos ucranianos ocupados pelo Exército russo no sul, liberando o escoamento de toneladas de grãos da Ucrânia. O bloqueio feito no início da guerra fez com que preços de alimentos subissem em todo o mundo, aumentando a escassez global e comprometendo a segurança alimentar.

Depois do anúncio de saída da Rússia do acordo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que as operações podem seguir sem o Kremlin.

 

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