Ao menos três foguetes atingiram nesta segunda-feira a base aérea de Ain al-Asad, que abriga forças dos Estados Unidos e da coalizão internacional no oeste do Iraque. O coronel do Exército dos EUA e porta-voz da coalizão internacional Wayne Marotto informou que os relatos iniciais sugerem que o ataque ocorreu durante a tarde.
Por Redação, com Sputnik - de Teerã/Washington
Ao menos três foguetes atingiram nesta segunda-feira a base aérea de Ain al-Asad, que abriga forças dos Estados Unidos e da coalizão internacional no oeste do Iraque.
O coronel do Exército dos EUA e porta-voz da coalizão internacional Wayne Marotto informou que os relatos iniciais sugerem que o ataque ocorreu durante a tarde. Além disso, ele afirmou que os danos estão sendo avaliados.
De acordo com um porta-voz da coalizão, o ataque não provocou vítimas.
Grupos de milícias
Washington acusa grupos de milícias apoiados pelo Irã de lançar ataques regulares com foguetes contra suas tropas no Iraque. Nenhum grupo reivindicou ainda a responsabilidade pelo ataque. Teerã, por sua vez, rejeita ter usado milícias em ataques contra bases norte-americanas no Iraque, apontando também como falsas as acusações semelhantes feitas no passado.Forças especiais do Reino Unido
Violentos embates e ataques terroristas continuam assolando o Afeganistão apesar das conversações de paz entre o governo e representantes do Talebã no Qatar.
Um pequeno contingente do Serviço Aéreo Especial (SAS, na sigla em inglês), uma unidade das forças especiais do Reino Unido, permanecerá no Afeganistão após a retirada dos tropas ocidentais do país, informou o jornal The Telegraph, citando um ex-militar do SAS.
O ex-militar declarou que os efetivos do SAS forneceriam "treinamento para as unidades afegãs e seriam implantados em terra junto com elas como conselheiros", adicionando que não há um "prazo determinado" de permanência das tropas no país.
– Enquanto eles continuarem a ver valor, eles manterão as forças lá. Este não é um lugar agradável no momento, as pessoas estão assustadas e com razão – afirmou.
O ex-militar também indicou que os talibãs continuam "controlando a zona rural e estão apenas esperando a coalizão sair".
– Eles estão deixando muito claro a cada oportunidade que a paz é com a coalizão e não com o governo afegão. O país vai implodir – ressaltou.
O The Telegraph conversou ainda com outro militar em condição de anonimato, que afirmou que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson deverá tomar uma decisão oficial durante o encontro do Conselho de Segurança Nacional nesta segunda-feira.
"Nosso trabalho é fornecer uma ampla gama de opções ao governo", enfatizou a fonte militar.
No dia 14 de abril, o presidente dos EUA Joe Biden anunciou que retiraria as tropas norte-americanas do Afeganistão a partir do dia 1º de maio até 11 de setembro deste ano.
Essa retirada das tropas, que agora se encontra em curso, está acontecendo de maneira mais rápida que a prevista, o que gerou o pedido de aliados europeus aos EUA para que desacelerassem o processo e dessem mais tempo aos aliados da OTAN para também partirem do país, conforme noticiado no dia 8 de maio.