Filha de Jefferson critica presidente após prisão do pai, por ordem do STF

“Cai Roberto Jefferson, um dos principais bandidos de estimação do bolsonarismo, elo corrupto entre ‘Centrão’ e fascismo. No mesmo inquérito são investigados Dudu (deputado Eduardo Bolsonaro) e Flávio Bolsonaro pelos ataques à democracia usando milícia digital”, escreveu o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP).

Por Redação - de Brasília e Rio de Janeiro

A ex-deputada federal Cristhiane Brasil, filha do presidente do PTB, Roberto Jefferson, cobrou o presidente Jair Bolsonaro uma posição após a prisão do seu pai. Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a detenção do ex-deputado por ataques às instituições democráticas.

“Cadê o ‘ACABOU P…’? Estão prendendo os conservadores e o bonito não faz nada?”, escreveu Cristhiane em uma rede social.

‘Vai cair’

“O próximo será ele! E se não for preso, não vai poder sair nas ruas já já!”, acrescentou a ex-parlamentar. A herdeira do político fluminense, no entanto, não foi a única a se pronunciar sobre a decisão de Alexandre de Moraes. Políticos da oposição comemoraram a prisão do extremista. “Cai Roberto Jefferson, um dos principais bandidos de estimação do bolsonarismo, elo corrupto entre ‘Centrão’ e fascismo. No mesmo inquérito são investigados Dudu (deputado Eduardo Bolsonaro) e (senador) Flavio Bolsonaro (ambos do Republicanos) pelos ataques à democracia usando milícia digital. O GABINETE DO ÓDIO VAI CAIR!”, escreveu o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP). Em outra publicação, Valente celebrou a detenção e afirmou que o presidente do PTB estaria incentivando a formação de milícias armadas no Brasil.

Bandidos

“Corrupto confesso, bandido bolsonarista, miliciano e agora fascista assumido, tem a prisão decretada por Alexandre de Moraes. Ele está estimulando a formação de milícias armadas. Capacho de genocida!”, publicou. Outro parlamentar que opinou foi Marcelo Freixo (PSB-RJ). O deputado lembrou da relação de Jefferson com o governo Bolsonaro. “Para o governo Bolsonaro, Roberto Jefferson, condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, é um “soldado da liberdade e da democracia”. É uma completa inversão de valores. Defensores de bandidos”, escreveu Freixo, ao relembrar a visita recente de Jefferson ao secretário da Presidência da República, general Luiz Eduardo Ramos.