O ex-presidente egípcio foi uma das principais figuras da Irmandade Muçulmana e eleito em 2012 nas primeiras eleições livres do país após a saída do líder Hosni Mubarak.
Por Redação, com Reuters - de Cabul
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou nesta quarta-feira que o ex-presidente Mohamed Mursi foi "assassinado".
O líder turco também criticou as autoridades egípcias por não tomar nenhuma ação para salvar o ex-presidente.
– Mursi estava lutando no chão do tribunal por 20 minutos, infelizmente, as autoridades não intervieram para salvá-lo – disse Erdogan. "Mursi foi morto, ele não morreu de causas naturais", acrescentou.
O ex-presidente egípcio Mohamed Mursi morreu em pleno tribunal na última segunda-feira. A mídia local declarou que Mursi, de 67 anos, estava participando de uma sessão em seu julgamento por acusações de espionagem quando ele desmaiou e morreu. O ex-presidente egípcio foi uma das principais figuras da Irmandade Muçulmana e eleito em 2012 nas primeiras eleições livres do país após a saída do líder Hosni Mubarak. Contudo, ele acabou derrubado pelas Forças Armadas em 2013, após protestos em massa no país. Mursi cumpriu pena de sete anos por falsificar o pedido de candidatura para a corrida presidencial de 2012.Israel acusa o Irã
Israel, que rotineiramente acusa o Irã de tentar obter armas nucleares e promete usar a força para deter Teerã, mantém seu próprio arsenal nuclear não declarado, estimado entre 80 e 90 ogivas atômicas, segundo o último relatório do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI).
Existem nove nações no mundo que atualmente possuem armas nucleares, disse SIPRI em seu anuário recém-divulgado sobre o estado dos armamentos e segurança internacional. O estoque mundial de armas nucleares passou de 14.465 no início do ano passado para 13.865 este ano, estima o relatório, uma vez que os EUA e a Rússia cumpriram suas promessas sob o novo Tratado START, assinado em 2010.
Israel, que mantém uma política de não confirmar nem negar a posse de armas nucleares, tem entre 80 e 90 ogivas em seu estoque, o mesmo que no ano anterior, informou o instituto.
Isso acontece porque as tensões entre o Irã, de um lado, e os EUA e o aliado regional de Israel, do outro, continuam a subir. Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, tem empreendido durante anos uma campanha acusando os iranianos de terem ambições nucleares inabaláveis, independentemente das evidências, ou da falta delas.
Em 2012, Netanyahu trouxe um diagrama para uma sessão da Assembleia Geral da ONU, pretendendo mostrar o progresso do Irã na aquisição de um dispositivo nuclear, com uma linha vermelha literal desenhada nele.
Com o presidente estadunidense Donald Trump no Salão Oval, Israel dobrou a abordagem teatral, tratando o mundo de uma história alta sobre uma ousada operação de espionagem que conseguiu roubar documentos nucleares de um armazém secreto em Teerã. A apresentação pretendia provar a duplicidade de Teerã, embora especialistas apontassem que a maioria dos documentos revelados era antiga e conhecida pelos observadores do Irã.
Naquela época, o Irã reagiu dizendo que "nenhum show artístico ofuscará que Israel é o único regime em nossa região com um programa de armas nucleares 'secreto' e 'não declarado'".