Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Elon Musk confirma Linda Yaccarino como nova CEO do Twitter

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Sexta, 12 de Maio de 2023 às 13:54, por: CdB

Yaccarino atuou por mais de 11 anos como presidente da publicidade global e de parcerias da NBCUniversal, sendo sua principal função otimizar a eficiência da publicidade. 


Por Redação, com ANSA - de São Francisco


O dono do Twitter, Elon Musk, confirmou nesta sexta-feira que Linda Yaccarino assumirá a função de CEO da rede social.




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Linda Yaccarino assumirá a função de CEO da rede social

– Estou empolgado em dar as boas-vindas para Linda Yaccarino como nova CEO do Twitter. Linda irá focar inicialmente nas operações de negócios, enquanto eu focarei em design de produto e novas tecnologias. Ansioso para trabalhar com Linda para transformar essa plataforma no X, o app de tudo – escreveu Musk.


Yaccarino atuou por mais de 11 anos como presidente da publicidade global e de parcerias da NBCUniversal, sendo sua principal função otimizar a eficiência da publicidade. Além disso, ela atuou ativamente no lançamento do streaming Peacock e fechou contratos milionários com big techs, incluindo o próprio Twitter.


Após o WSJ publicar a notícia, a empresa de mídia informou oficialmente a saída de Yaccarino, que será substituída interinamente por Mark Marshall.


Musk comprou o Twitter em outubro do ano passado por US$ 44 bilhões e assumiu a função de CEO por tempo indeterminado. Em dezembro, chegou a fazer uma enquete em seu perfil sobre se deveria deixar a função, e 57,5% votaram no sim.


Nos últimos meses, o bilionário vem sofrendo inúmeras críticas pelos cortes em massa de funcionários e pelos problemas de segurança da rede social. Além disso, diversas empresas de monitoramento apontam um aumento exponencial nos discursos de ódio na plataforma.



Musk renuncia como CEO do Twitter


O bilionário Elon Musk confirmou na quinta-feira que vai deixar o cargo de CEO do Twitter dentro de algumas semanas. Ele disse que assumirá o papel de presidente executivo e diretor de tecnologia, sendo responsável pela supervisão dos produtos, software e outras operações da empresa.


– Empolgado em anunciar que tenho um novo CEO para o X/Twitter. Ela vai começar em aproximadamente seis semanas – disse Musk em postagem na própria rede social, sem revelar o nome de sua escolhida, mas utilizando um pronome feminino ao se referir à nova liderança da empresa.


A decisão deve aplacar as preocupações dos investidores da empresa de veículos elétricos Tesla, da qual Musk também é CEO, que viam como uma distração o trabalho do bilionário na rede social.


Essa inquietude não era sem razão: para compensar perdas do Twitter, Musk promoveu duas grandes vendas de ações da Tesla entre novembro e dezembro, no valor de US$ 3,65 bilhões e US$ 3,9 bilhões. Logo após o anúncio desta quinta-feira, as ações da automobilística subiram 2,4%.


Em dezembro, o sul-africano naturalizado americano afirmou que iria deixar o cargo tão logo encontrasse um substituto. O anúncio veio após uma enquete postada pelo próprio Musk no Twitter, na qual 57,5% dos 17,5 milhões de participantes responderam afirmativamente à pergunta: "Devo deixar o cargo de chefe do Twitter?".


– Vou renunciar ao cargo de CEO assim que encontrar alguém tolo o suficiente para assumir o cargo. Depois disso, vou apenas comandar as equipes de software e servidores – escreveu à época o milionário, que também é o criador da empresa aeroespacial SpaceX.



Acúmulo de controvérsias


Depois de meses de ações judiciais e discussões, Musk finalmente assumiu o controle do Twitter em outubro do ano passado, em um negócio no valor de US$ 44 bilhões.


Nos meses seguintes, as decisões controversas se acumularam com Musk no comando da empresa, entre elas, a demissão de metade dos funcionários, o restabelecimento de contas bloqueadas, como a de Donald Trump e de figuras de extrema direita, o banimento temporário de vários jornalistas da plataforma, a proibição da promoção de mídias sociais concorrentes, enquanto o Twitter perdia milhões de dólares por dia.


Os prejuízos devem-se sobretudo à fuga de anunciantes, sintoma da preocupação com os altos e baixos da empresa devido às contínuas mudanças de mentalidade de Musk, e são tão graves que o bilionário chegou a dizer que a empresa "vai direto para a falência" caso a situação se prolongasse.


Parte significativa dos anunciantes chegou a abandonar o Twitter por considerar que a rede está repleta de perfis extremistas e discursos de ódio, enquanto Musk, que se autoproclamou "absolutista da liberdade de expressão", exerceu censura contra vários jornalistas críticos, bloqueando seus perfis na plataforma, embora mais tarde ele tenha voltado atrás, após lançar outra "enquete do Twitter" sobre a questão.



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