Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Corrida a postos seca 90% das bombas de combustível no Reino Unido

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Segunda, 27 de Setembro de 2021 às 09:56, por: CdB

 

Uma escassez enorme de motoristas de caminhão que emergiu depois da pandemia de covid-19 semeia o caos nas cadeias de suprimento britânicas, dos alimentos aos combustíveis, elevando a ameaça de transtornos e aumentos de preço no período pré-natalino.

Por Redação, com Reuters - de Londres

Até 90% dos postos de combustível do Reino Unido ficaram secos nesta segunda-feira depois que episódios de compra impulsiva aprofundaram uma crise na cadeia de abastecimento, provocada em parte por falta de transportadores. A situação, segundo varejistas, pode abalar a quinta maior economia do mundo.
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Corrida a postos seca 90% das bombas de combustível em algumas cidades britânicas
Uma escassez enorme de motoristas de caminhão que emergiu depois da pandemia de covid-19 semeia o caos nas cadeias de suprimento britânicas, dos alimentos aos combustíveis, elevando a ameaça de transtornos e aumentos de preço no período pré-natalino. Poucos dias depois do governo do primeiro-ministro, Boris Johnson, gastar milhões de libras para evitar uma falta de alimentos causada por uma disparada nos preços do gás natural e maior custo da produção de fertilizantes, ministros pediram às pessoas que não façam compras por pânico.

Postos de combustível

Mas filas de dezenas de carros se formaram nos postos de combustível de todo o país no domingo forçando muitos dos pontos de venda a fechar. Em várias cidades britânicas, as bombas ou estavam fechadas, ou mostravam cartazes anunciando falta de combustível nesta segunda-feira, disseram repórteres da agência inglesa de notícias Reuters. A Associação de Varejistas de Petróleo (PRA), que representa distribuidores de combustível independentes, disse que membros relataram de 50% a 90% de bombas secas em algumas áreas. O Reino Unido está cogitando acionar o Exército para garantir a chegada de suprimentos de combustível aos consumidores, de acordo com os jornais The Times e Financial Times.
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