Coreias implementam zona de exclusão aérea e suspensão de simulações
A Coreia do Norte também adotou medidas como parte do pacto, como cobrir a artilharia instalada ao longo de sua costa oeste, disse o Ministério da Defesa de Seul.
A Coreia do Norte também adotou medidas como parte do pacto, como cobrir a artilharia instalada ao longo de sua costa oeste, disse o Ministério da Defesa de Seul.
Por Redação, com Reuters - de Seul
Uma zona de exclusão aérea e uma proibição de simulações militares entraram em vigor nesta quinta-feira perto da altamente fortificada fronteira entre as Coreias do Sul e do Norte, à medida que os vizinhos, antes hostis, se esforçam para diminuir as tensões na península coreana.
Bandeira da Coreia do Norte é vista na fronteira com a Coreia do Sul
As medidas fazem parte de um acordo militar firmado durante cúpula intercoreana realizada no mês passado em Pyongyang, que inclui o fim de “todos os atos hostis” e a remoção gradual de minas terrestres e postos de guarda dentro da Zona Desmilitarizada (DMZ).
Os Estados Unidos expressaram receio de que o acordo prejudique a prontidão defensiva em um cenário de progresso lento da Coreia do Norte rumo à desnuclearização, mas manifestaram apoio durante reunião anual de ministros da Defesa realizada na quarta-feira em Washington.
– A Coreia do Sul e a Coreia do Norte eliminaram completamente os perigos de um choque militar por meio do acordo – disse o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, ao Parlamento nesta quinta-feira.
– As duas Coreias e os Estados Unidos alcançarão a desnuclearização da península coreana e uma paz duradoura com base em uma confiança firme.
A Coreia do Norte também adotou medidas como parte do pacto, como cobrir a artilharia instalada ao longo de sua costa oeste, disse o Ministério da Defesa de Seul.
A zona de exclusão aérea se estende 40 quilômetros para o norte e o sul a partir da Linha de Demarcação Militar (MDL) no leste e 20 quilômetros para o oeste para aeronaves de asas fixas.