Conheça os times da NBA com jogadores estrangeiros na atualidade

Em termos de variedade de nacionalidade de jogadores a NBA é absolutamente inclusiva e oferece boas oportunidades aos estrangeiros. Na última temporada, que se encerrou com o título do Golden State Warriors no dia 16, a liga teve 109 jogadores de diversos países. Isso faz total sentido, de acordo com relatório conduzido pela Betway, site de apostas esportivas online, que apresentou um panorama histórico de jogadores estrangeiros na NBA. Afinal, no artigo completo, a operadora fala sobre um programa que incentiva a quebra de barreiras fronteiriças de jogadores. No entanto, há times que não se importam em recrutar grandes talentos que não sejam norte-americanos. E é exatamente sobre eles que falaremos neste artigo, logo depois de falar sobre o incentivo à seleção de jogadores estrangeiros. Basquete Sem Fronteiras Segundo estudo da Betway, no início dos anos 2000, mais especificamente em 2001, a liga criou o Basquete Sem Fronteiras. A partir disso, grandes nomes foram selecionados para fazer parte da maior liga do basquete mundial. Na temporada 2021-22, jogadores de 39 países estavam distribuídos pelos 30 times da NBA. Portanto, quem tem talento e tem oportunidade de mostrá-lo poderá fazer parte da liga norte-americana de basquete. Ainda que os números de países e de jogadores possam se alterar temporada a temporada, normalmente não há uma variação tão grande. Times com jogadores estrangeiros na NBA A fim de descobrir os times que têm elencos com jogadores não-americanos, verificamos um a um. Mas a título de curiosidade, selecionamos apenas os jogadores que não tenham nascido nos Estados Unidos, ainda que possam ter dupla cidadania. Já o oposto não foi adicionado à lista. Além disso, estão os titulares, reservas, lesionados ou não. Não falaremos de um a um, afinal, passa de uma centena o número de jogadores na NBA. Mas pudemos constatar, por exemplo, que há cinco times com apenas um jogador. São eles: Los Angeles Lakers, Houston Rockets, New Orleans Pelicans, Sacramento Kings e San Antonio Spurs. Já o time com o maior número de jogadores é o único representante que não é dos Estados Unidos: o Toronto Raptors. São sete nacionalidades distribuídas ao longo de nove jogadores no time canadense. Os principais jogadores estrangeiros da atualidade estão distribuídos em times que têm de três a sete jogadores não-americanos. O camaronês Joel Embiid joga junto a dois parceiros que não nasceram nos Estados Unidos no Philadelphia 76ers. Já Luka Doncic divide o time com mais seis colegas estrangeiros no Dallas Mavericks. Enquanto isso, o grego Giannis Antetokounmpo, MVP de 2019 e 2020, divide o Milwaukee Bucks com seu irmão e mais três jogadores não-estadunidenses. Já o melhor jogador das últimas duas temporadas, o sérvio Nikola Jokic, compartilha o Denver Nuggets com mais três jogadores estrangeiros. Raul Neto é atualmente o único representante brasileiro na NBA, jogando pelo Washington Wizards. Além disso, estão no time mais quatro jogadores que também não nasceram nos Estados Unidos. O Brooklyn Nets não tem apenas os dois australianos Patty Mills e Ben Simmons de estrangeiros no time. Afinal, o técnico canadense Steve Nash foi um grande jogador e passou a atuar na equipe técnica depois de sua aposentadoria. Nem sempre os estrangeiros escolheram a NBA para jogar Segundo o artigo da Betway, até o final dos anos 1980 muitos jogadores optavam por não ir para a NBA. Afinal, a FIBA (Federação Internacional de Basquetebol), responsável por definir tudo o que envolve o basquete mundial, tinha uma norma controversa. Nesta norma, os jogadores que atuassem na National Basketball Association não poderiam competir em suas seleções. Então, já que era o sonho de muitos jogadores poderem ir aos Jogos Olímpicos ou outros torneios, jogar na NBA não era uma alternativa viável. O que acontece atualmente é o fato de muitos jogadores terem dupla cidadania para poderem representar seleções onde têm mais chances de convocação. Se há muitos estrangeiros jogando na NBA, também há muitos americanos com cidadania que facilitam a chance de serem convocados. A troca de experiências e de formas de jogar é sempre válida. Por isso, esse intercâmbio pode enriquecer ainda mais a liga e até mesmo o esporte em si.