Rio de Janeiro, 18 de Junho de 2025

Combates na Líbia matam 56 pessoas em uma semana

Depois de chegarem do sul, as forças do Exército Nacional Líbio (ENL), de Khalifa Haftar, foram retidas nos subúrbios do sul de Trípoli, situados a cerca de 11 quilômetros do Centro.

Quinta, 11 de Abril de 2019 às 07:52, por: CdB

Depois de chegarem do sul, as forças do Exército Nacional Líbio (ENL), de Khalifa Haftar, foram retidas nos subúrbios do sul de Trípoli, situados a cerca de 11 quilômetros do Centro.

Por Redação, com Reuters - de Trípoli/Roma

Os combates entre forças do leste líbio e tropas do governo de Trípoli mataram 56 pessoas e obrigaram 6 mil a abandonarem suas casas na capital na última semana, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira, e França e Itália divergiram sobre como reagir à intensificação do conflito.
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Carros de membros da força militar pró-governo nas ruas de Trípoli, Líbia
Depois de chegarem do sul, as forças do Exército Nacional Líbio (ENL), de Khalifa Haftar, foram retidas nos subúrbios do sul de Trípoli, situados a cerca de 11 quilômetros do Centro. De madrugada, um repórter da Reuters no centro de Trípoli ouviu tiros e explosões enquanto o ENL enfrentava forças do governo do primeiro-ministro, Fayez al-Serraj, ao redor do antigo aeroporto internacional e do distrito de Ain Zara. A ofensiva de Haftar sobre Trípoli é o episódio mais recente do ciclo de violência e caos que assola a Líbia desde a deposição do autocrata Muammar Gaddafi em 2011. Em Roma, a ex-metrópole colonial Itália aconselhou a França, que tem laços estreitos com Haftar, a não apoiar nenhuma facção depois que diplomatas disseram que Paris barrou um comunicado da União Europeia pedindo-lhe que detivesse sua ofensiva. – Seria muito sério se a França, por razões econômicas ou comerciais, tivesse impedido uma iniciativa da UE para levar paz à Líbia e apoiasse uma parte que está combatendo – disse o vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini à Rádio RTL 102.5. – Como ministro do Interior, não ficarei parado assistindo. A França, que tem investimentos em petróleo no leste líbio, já ofereceu assistência militar a Haftar em seu reduto do leste no passado, disseram autoridades líbias e francesas, e também teve papel de destaque na guerra para depor Gaddafi. A Itália apoia o governo de Serraj, que tem endosso da ONU.
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