Cientistas estudarão efeitos de variantes da covid e vacina na gravidez
O estudo ocorre menos de um ano depois que a universidade concluiu que mulheres grávidas com covid-19 e seus filhos recém-nascidos enfrentavam maiores riscos de complicações, como parto prematuro e risco de falência de órgãos, do que se sabia anteriormente.
O estudo ocorre menos de um ano depois que a universidade concluiu que mulheres grávidas com covid-19 e seus filhos recém-nascidos enfrentavam maiores riscos de complicações, como parto prematuro e risco de falência de órgãos, do que se sabia anteriormente.
Por Redação, com Reuters - de Londres/Roma
Cientistas da Universidade de Oxford disseram nesta terça-feira que avaliarão os efeitos das novas variantes do coronavírus em mulheres grávidas e recém-nascidos, bem como os efeitos da vacinação contra a covid-19 em complicações durante a gravidez e após o parto.
Cientistas de Oxford estudarão efeitos de variantes da covid e vacina na gravidez
O estudo ocorre menos de um ano depois que a universidade concluiu que mulheres grávidas com covid-19 e seus filhos recém-nascidos enfrentavam maiores riscos de complicações, como parto prematuro e risco de falência de órgãos, do que se sabia anteriormente.
Os efeitos de novas variantes
Os pesquisadores disseram que o estudo visa preencher lacunas, incluindo os efeitos de novas variantes do vírus, como a Ômicron, em um grupo de alto risco que registrou taxas baixas "alarmantes" de vacinação.
– Os efeitos da covid-19 na gravidez foram subestimados e insuficientemente estudados – disse o professor da Universidade de Oxford José Villar, que também é colíder do estudo.
– As mulheres grávidas nem foram incluídas nos testes de vacinas, o que permitiu que 'informações' não científicas e assustadoras fossem amplamente divulgadas.
Muitas autoridades de saúde globais disseram que as vacinas durante a gravidez são seguras, com um estudo nos Estados Unidos no mês passado mostrando que elas não estavam associadas a parto prematuro ou recém-nascidos com baixo peso.
Itália registra casos de coronavírus
A Itália registrou 51.959 casos relacionados à covid-19 no domingo, contra 62.231 no dia anterior, informou o Ministério da Saúde do país, enquanto o número de mortes caiu de 269 para 191.
A Itália registrou 151.015 mortes relacionadas ao covid-19 desde que seu surto surgiu em fevereiro de 2020, o segundo maior número de mortos na Europa depois da Grã-Bretanha e o oitavo mais alto do mundo. O país registrou 12,1 milhões de casos até o momento.
Os pacientes hospitalizados com covid-19, não incluindo aqueles em terapia intensiva - chegaram a 16.060 no domingo, abaixo dos 16.310 do dia anterior.
Houve 66 novas admissões em unidades de terapia intensiva, abaixo das 68 no sábado. O número total de pacientes em terapia intensiva caiu para 1.190 de 1.223 anteriores.
Cerca de 462.881 testes para covid-19 foram realizados no dia anterior, em comparação com os 587.645 anteriores, informou o Ministério da Saúde.