Este é o mais recente passo na campanha de Pequim para reduzir a dependência da tecnologia estrangeira e melhorar a segurança interna de TI, uma de suas principais preocupações nos últimos anos.
Por Redação, com ANSA - de Pequim/Roma
A China decidiu proibir os funcionários do governo de usarem e levarem iPhones e outros dispositivos de marcas estrangeiras para o trabalho, informou o Wall Street Journal, citando fontes locais, nesta quarta-feira.
De acordo com a publicação, a ordem foi dada por superiores aos seus funcionários nas últimas semanas e não ficou claro até que ponto a decisão estava sendo distribuída.
A proibição ocorre antes de um evento da Apple na próxima semana, cujos especialistas acreditam que seja para lançar uma nova linha de iPhones. Nenhum outro fabricante foi mencionado na reportagem do Wall Street Journal.
Este é o mais recente passo na campanha de Pequim para reduzir a dependência da tecnologia estrangeira e melhorar a segurança interna de TI, uma de suas principais preocupações nos últimos anos.
Tensões entre a China e os EUA
A medida, no entanto, pode comprometer o sucesso da empresa sediada em Cupertino no território chinês, onde domina o mercado de smartphones, e surge em meio ao contexto do aumento das tensões entre a China e os Estados Unidos.
Em maio passado, as autoridades chinesas já haviam feito um apelo às maiores empresas estatais para desenvolverem esforços para garantir sua autossuficiência em termos tecnológicos.
Itália quer proibir uso de celulares por adolescentes condenados
O governo da Itália está preparando um decreto para combater a delinquência juvenil e que prevê a possibilidade de proibir o uso de celulares por adolescentes de mais de 14 anos envolvidos em crimes.
A medida chega em meio à comoção pelo estupro coletivo contra duas meninas de 10 e 12 anos de idade na cidade de Caivano, nos arredores de Nápoles, violência que teve a participação de menores de idade.
Segundo um rascunho do decreto, se um adolescente com mais de 14 anos for condenado, ainda que em primeira instância, por crimes contra a pessoa, o patrimônio ou relativos a armas ou drogas, a polícia poderá propor à Justiça a proibição de usar "plataformas ou serviços informáticos e telemáticos, além do veto à posse de telefones celulares".
O esboço também prevê multas de até mil euros (R$ 5,4 mil) para os pais de adolescentes infratores, a não ser que eles provem que "não poderiam impedir o fato", e penas de até dois anos de cadeia para os genitores que não colocarem seus filhos na escola.
O texto ainda abre a possibilidade de realização de "trabalhos socialmente úteis ou colaborações gratuitas com entidades sem fins lucrativos" para redução da pena nos casos de condenações inferiores a cinco anos de prisão.
– O governo está trabalhando para lançar o quanto antes um pacote de medidas para garantir mais segurança em nossas cidades. A luta contra o crescente e preocupante fenômeno do uso de armas pelos mais jovens é um dos temas – disse o ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi.