Azpilicueta já disputou 298 partidas pela equipe de Stamford Bridge. Quando superar os 300 jogos, se tornará um dos sete jogadores estrangeiros a atingirem o feito na história do clube londrino.
Por Redação, com EFE - de Londres
O Chelsea anunciou nesta terça-feira a renovação do contrato do polivalente defensor espanhol César Azpilicueta por mais quatro anos, vínculo agora válido até 2022.
Em entrevista ao site oficial do clube, o jogador afirmou estar "muito feliz" por estender a passagem nos 'Blues', aonde chegou em 2012, após dois anos no Olympique de Marselha.
– Desde que cheguei, senti a alegria e a responsabilidade de jogar por este clube, por estes torcedores. Cada vez que piso no campo tento dar o meu melhor. Espero que possamos manter o Chelsea onde ele pertence – comentou.
Azpilicueta já disputou 298 partidas pela equipe de Stamford Bridge. Quando superar os 300 jogos, se tornará um dos sete jogadores estrangeiros a atingirem o feito na história do clube londrino.
Com os 'Blues', o defensor conquistou dois títulos do Campeonato Inglês, um da Copa da Inglaterra, um da Copa da Liga e um da Liga Europa.
A diretora do clube, Marina Granovskaia, declarou que Azpilicueta demonstrou "ser uma magnífica aquisição" devido ao seu "profissionalismo" e à sua "consistência".
– O novo contrato estenderá a passagem de Azpilicueta para dez temporadas na Chelsea e esperamos que nos quatro próximos anos ele seja uma parte importante do nosso sucesso – argumentou.
Riquelme
Juan Román Riquelme, ex-meia do Boca Juniors e da seleção argentina, disse na segunda-feira que a final da Taça Libertadores da América entre sua antiga equipe e o River Plate, marcada para o próximo domingo, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri (Espanha), será "o amistoso mais caro da história".
– O Superclássico, em algum momento, tem que ser jogado novamente na Argentina. O que vamos fazer para jogar o próximo Boca-River? Vamos ter que jogar em outro país? Por mais que queira que o Boca vença, acho que a final deveria ser jogada em nosso país. Nos tiraram ela. Vai ser o amistoso mais caro da história – disse Riquelme, à Rádio La Red.
– Há poucas coisas que são nossas, como o churrasco, o mate e o doce de leite. E o Superclássico acabaram de nos tirar – acrescentou, visivelmente contrariado com a decisão da Conmebol de levar a partida para Madri por conta da agressão sofrida pelos jogadores de Boca Juniors de um grupo de torcedores do River Plate que jogaram pedras e garrafas no ônibus da delegação xeneize.
Sobre este assunto, o ex-jogador afirmou que foi "muito estranho e feio o que ocorreu".
– Eu não quero que meus filhos se acostumem com estas coisas que acontecem aqui. Fiquei empolgado com o fato do Boca poder ser campeão no campo do River e que respeitassem se tivéssemos vencido – disse.
– (River e Boca) colocaram o futebol argentino no topo, mas é triste jogar em outro país. A final já não é a mesma, é como que se a decisão da Liga dos Campeões da Europa fosse jogada aqui. É como se fosse uma derrota para o futebol argentino. É lamentável que um time de futebol não possa chegar a um estádio. A final só será jogada porque um clube tem que ir para o Mundial de Clubes – acrescentou.
No entanto, Riquelme considerou que aqueles que participarem desse jogo serão uns "sortudos".
– Um garoto pensa: 'tomara que algum dia eu jogue um Superclássico', 'tomara que eu jogue a Libertadores', 'tomara que eu possa jogar no campo do Real Madrid'. Um garoto sonhava com isto. Dá um pouco de inveja uma final de Libertadores contra River, em Madri. Tomara que seja uma boa partida e Boca possa ganhar – concluiu.