Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Centenas de artistas assinam manifesto contra uso de obras para treinar IA

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Quarta, 23 de Outubro de 2024 às 14:20, por: CdB

Segundo a declaração conjunta, “o uso não autorizado de trabalhos criativos para o treinamento de IA generativa é uma ameaça grande e injusta aos meios de subsistência das pessoas por trás desses trabalhos e não deveria ser permitido”.

Por Redação, com ANSA – de Londres

Centenas de artistas, escritores, músicos, fotógrafos e vencedores do Nobel e do Oscar assinaram um manifesto na terça-feira para alertar as empresas de Inteligência Artificial (IA) sobre como usar o seu trabalho para treinar essas tecnologias.

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Manifesto foi assinado por centenas de artistas

Segundo a declaração conjunta, “o uso não autorizado de trabalhos criativos para o treinamento de IA generativa é uma ameaça grande e injusta aos meios de subsistência das pessoas por trás desses trabalhos e não deveria ser permitido”.

Organizador da iniciativa

O organizador da iniciativa é o compositor britânico e ex-executivo de uma empresa de IA Ed Newton-Rex e entre os signatários estão atores como Julianne Moore, Kevin Bacon, Rosario Dawson, F. Murray Abraham; os escritores Kazuo Ishiguro, Paula Hawkins e Philla Gregory; além dos músicos Thom Yorke, Max Richter, Robert Smith, Ed o’Brian.

Dezenas de associações também assinaram o documento, incluindo a Associação de Música Independente (AIM), o Hachette Book Group e a Federação da Indústria Fonográfica (IFPI).

“Muitas empresas de inteligência artificial generativa treinam no trabalho de criadores sem licença para o fazer: este é um grande problema para muitos artistas, músicos, atores, autores e outros criadores cujo trabalho é explorado por empresas de inteligência artificial”, acrescenta o texto.

Os artistas citam que “este é um momento crítico para criadores de todo o mundo” e lembram que, “nos Estados Unidos, há vários processos judiciais em curso que foram introduzidos devido a formação não licenciada no Reino Unido”. “Achamos que é importante ouvir diretamente os criadores cujo trabalho está sendo explorado”, concluem.

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