Rio de Janeiro, 04 de Maio de 2025

Brasil tende a ser o destino dos veículos tarifados por Trump, nos EUA

A guerra comercial entre EUA e outras potências intensifica a competição no mercado automotivo brasileiro, segundo Marcelo Godoy, da Abeifa.

Terça, 22 de Abril de 2025 às 19:09, por: Redação Brasília

Segundo o dirigente, o fenômeno já vinha ocorrendo desde o ano passado, mas deve se intensificar com o avanço das tensões principalmente entre Estados Unidos e China.

12h02 – de São Paulo

Com a escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e outras potências, a competição no mercado automotivo deve crescer no Brasil, segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), Marcelo Godoy.

Brasil tende a  ser o destino dos  veículos tarifados  por Trump, nos EUA | Estande da marca chinesa BYD no Salão do Automóvel de Pequim
Estande da marca chinesa BYD no Salão do Automóvel de Pequim

Segundo o dirigente, o fenômeno já vinha ocorrendo desde o ano passado, mas deve se intensificar com o avanço das tensões principalmente entre Estados Unidos e China.

— O aumento da competição já é um fato no Brasil, mas com a super taxação (do governo norte-americano) a tendência é a de acirramento dessa disputa. Os carros que eram exportados da Europa ou do México para os EUA podem vir para o Brasil. No segmento premium, isso certamente vai ficar mais evidente — observou o executivo, em entrevista à agência norte-americana de notícias Bloomberg Línea.

Competição

Em sua avaliação, mesmo que a taxação por parte do governo norte-americano volte a ser o que era antes – ou seja, com eventual recuo de Trump -, a competição deve continuar a crescer no Brasil.

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— Dos mercados com mais potencial no mundo, o Brasil é, de fato, um dos maiores: combina grande potencial de crescimento com uma penetração ainda muito baixa. A competição veio para ficar — acrescentou Godoy.

O líder empresarial afirmou que o consumidor de carro importado tem mais poder aquisitivo e, no geral, é menos suscetível a oscilações de preços.

— As empresas estão segurando um pouco as margens e muitas estão trabalhando com estoques para minimizar essa flutuação — resumiu o dirigente que, no Brasil é, CEO da montadora sueca de veículos Volvo.

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