Rio de Janeiro, 28 de Abril de 2025

Brasil atinge 350 mil mortes pela covid-19 e ruma para meio milhão

Especialistas como a médica Margareth Dalcomo, em recentes entrevistas, têm apontado o risco de aumento ainda maior no número de mortos pela covid-19; além da consequente elevação nos casos de sequela observados após as internações bem-sucedidas, que não terminaram na morte do paciente.

Sábado, 10 de Abril de 2021 às 16:29, por: CdB

Especialistas como a médica Margareth Dalcomo, em recentes entrevistas, têm apontado o risco de aumento ainda maior no número de mortos pela covid-19; além da consequente elevação nos casos de sequela observados após as internações bem-sucedidas, que não terminaram na morte do paciente.

Por Redação - de São Paulo

Ao registrar mais 2.616 mortes nas últimas 24 horas, o Brasil ultrapassou neste sábado a marca de 350 mil vítimas da covid-19 com um total de 351.334 óbitos desde o início da pandemia, há pouco mais de um ano. Os primeiros sete dias deste mês foram os mais letais, com 21.141 mortes desde o último domingo, ao superar 1.498 óbitos a mais do que o recorde anterior, de 19.643, batido na semana passada.

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O neurocientista Miguel Nicolelis prega o confinamento imediato como forma de salvar vidas, na atual pandemia

Especialistas como a médica Margareth Dalcomo, em recentes entrevistas, têm apontado o risco de aumento ainda maior no número de mortos pela covid-19; além da consequente elevação nos casos de sequela observados após as internações bem-sucedidas, que não terminaram na morte do paciente. O neurocientista Miguel Nicolelis, na mesma linha, prevê que o país rume para as 500 mil mortes, na atual pandemia, até o mês de julho. Ele propõe o confinamento populacional absoluto, o quanto antes, para salvar vidas na atual pandemia.

Infecções

Dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados no fim desta tarde revelam que a média móvel de mortes ficou em 3.020 nos últimos sete dias. Relatórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acrescentam que o número de mortes pela doença cresceu 468,5% entre janeiro e março deste ano, enquanto o de casos aumentou 701,5%.

Em uma clara mudança de paradigma, na pandemia, a maior incidência de infecções foi registrada na faixa etária dos 30 aos 39 anos, com expressivo aumento de 1.218,33% nas últimas semanas, seguido da faixa dos 40 aos 49, com 1.217,95%. No aumento do número de mortes, chama a atenção a subida de 872,73% na faixa etária dos 20 aos 29 anos e de 813,95% dos 30 aos 39.

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