Na semana passada, os EUA vetaram a proposta elaborada pelo Brasil, o que causou uma certa indisposição da comunidade internacional, posto que a sugestão brasileira recebeu o apoio formal de todos os demais integrantes do colegiado.
Por Redação, com agências internacionais - da ONU - NY-EUA
Na Presidência do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas (ONU) até o fim deste mês, o Brasil submeteu aos pares um novo projeto de resolução, proposto pelos Estados Unidos, relacionado ao conflito entre Israel e a Palestina. Os diplomatas brasileiros têm realizado consultas internas para determinar se existe apoio suficiente para levar o projeto norte-americano à votação.
Na semana passada, os EUA vetaram a proposta elaborada pelo Brasil, o que causou uma certa indisposição da comunidade internacional, posto que a sugestão brasileira recebeu o apoio formal de todos os demais integrantes do colegiado.
Vítimas civis
A iniciativa dos EUA chega em um momento em que há um risco mais concreto de que o conflito no Oriente Médio se amplie, envolvendo novos atores como o Hezbollah e o Irã. Isso aumentaria a gravidade do conflito e teria repercussões na economia global. Na véspera, o presidente dos EUA, Joe Biden, enfatizou a necessidade de Israel respeitar o direito internacional e evitar causar vítimas civis em seus ataques.
O governo norte-americano avalia que a resposta desproporcional de Israel tem gerado críticas crescentes à conduta do Estado judeu. Ainda assim, promete fornecer apoio ao massacre promovido pelo país contra os palestinos e ampliar o sistema de defesa do governo israelense.
No sábado, o chanceler brasileiro Mauro Vieira destacou a relevância do encontro de nações realizado no Cairo, que contou com a presença de atores internacionais de peso, como a ONU, a União Africana e a Liga dos Estados Árabes, além da União Europeia e os membros permanentes do Conselho de Segurança.