Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Aumenta o número de vítimas fatais do ciclone Idai em Moçambique

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Domingo, 24 de Março de 2019 às 14:34, por: CdB

As enchentes deixaram milhares de pessoas desabrigadas, sem comida ou água potável. Alguns sobreviventes se refugiaram em igrejas e centros improvisados.

 
Por Redação, com Reuters - de Beira, Moçambique
  Moçambique registrou mais mortes, neste domingo, após a passagem de um ciclone e enchentes no sul da África, disse um ministro do governo, com centenas abandonados em acampamentos depois que casas foram destruídas. O ciclone Idai devastou a cidade portuária de Beira com ventos de até 170 quilômetros por hora, depois entrou continente adentro atingindo Zimbábue e Malaui.
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Populações inteiras foram deslocadas de suas casas devido à força do ciclone que se abateu sobre Moçambique
O ministro da Terra e Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia, disse a jornalistas que o número de mortos subiu de 417, para 446, acrescentando que 531 mil pessoas foram afetadas pelo desastre e 110 mil estavam em acampamentos. A tempestade também matou várias pessoas no Zimbábue, com a agência de imigração da Organização das Nações Unidas relatando que 259 pessoas foram mortas, enquanto o braço humanitário da ONU disse que o número de mortos é de 154.

Situação crítica

O ciclone Idai castigou Beira, cidade portuária moçambicana, com ventos de até 170 km por hora na semana passada, antes de seguir em direção ao Zimbábue e ao Malaui, provocando o desmoronamento de prédios e ameaçando a vida de milhares de pessoas. — A situação está melhorando, ainda crítica, mas está ficando melhor. Mas infelizmente o número de mortos está aumentando, temos até agora 417 pessoas que perderam suas vidas — disse o ministro do Meio Ambiente, Celso Correia, ressaltando que as condições de trabalho no terreno têm ficado menos difíceis. As enchentes deixaram milhares de pessoas desabrigadas, sem comida ou água potável. Alguns sobreviventes se refugiaram em igrejas e centros improvisados, enquanto alguns se juntaram a agências de ajuda humanitária e ao governo no socorro a algumas áreas. Correia disse que 1,5 mil pessoas estão aguardando resgate em telhados e árvores.
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