Fotografias de cerca de 30 crianças sequestradas e 1,4 mil bandeiras israelenses foram fincadas nas areias da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Na semana passada, a Rio de Paz havia feito um ato protestando contra as mortes provocadas por Israel em Gaza.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Para marcar um mês do ataque do Hamas ao território de Israel, que causou a morte de 1,4 mil pessoas, a organização não governamental (ONG) Rio de Paz realizou ato, nesta terça-feira, para homenagear as vítimas israelenses e pedir a libertação dos reféns levados para a Faixa de Gaza.
Fotografias de cerca de 30 crianças sequestradas e 1,4 mil bandeiras israelenses foram fincadas nas areias da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
– Esse ato tem três objetivos: expressar solidariedade aos parentes das vítimas, repudiar o terrorismo e pedir a soltura dos reféns, entre os quais as crianças aqui representadas por essas fotos. Não dá para chamar o que o Hamas fez de luta do oprimido contra o opressor – afirma Antônio Carlos Costa, presidente da ONG que é conhecida por seus atos contra a violência.
Ataques de Israel
Em resposta à ação do grupo palestino, as Forças Armadas israelenses iniciaram um bombardeio e, posteriormente, uma ofensiva terrestre a Gaza, que duram até hoje e já deixaram cerca de 10 mil mortos, entre eles quase 4 mil crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino.
De acordo com a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA), mais de 24 mil ficaram feridos e 2,2 mil estão desaparecidos em Gaza, possivelmente sob os escombros dos bombardeios de Israel.
Os ataques israelenses deixaram 1,5 milhão de deslocados - 700 mil buscaram refúgio em abrigos da própria organização.
Na semana passada, a Rio de Paz havia feito um ato protestando contra as mortes provocadas por Israel em Gaza.
– Se você silencia diante do que o Hamas fez contra o povo israelense, com que autoridade você vai denunciar as demais violações de direitos que ocorrem no mundo, em especial a morte dessas crianças na Faixa de Gaza? Portanto, nessa guerra, não dá para apoiar incondicionalmente nenhum dos lados – afirmou Antônio Carlos Costa.