Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Anvisa define composição de vacinas contra influenza para o próximo ano

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Quinta, 26 de Outubro de 2023 às 11:10, por: CdB

Em nota, o órgão destacou que a mudança da composição de cepas ou tipos de vírus da vacina contra influenza é considerada fundamental para a eficácia da dose porque o vírus se adapta e sofre mutações.


Por Redação, com ABr - de Brasília


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a composição de vacinas contra influenza que serão utilizadas no Brasil em 2024.




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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Em nota, o órgão destacou que a mudança da composição de cepas ou tipos de vírus da vacina contra influenza é considerada fundamental para a eficácia da dose porque o vírus se adapta e sofre mutações.  


“A Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa regularmente todos os subtipos do vírus da gripe que circulam com maior frequência para melhorar a eficácia da imunização”, citou o comunicado da agência.


Acrescentou que, “em conformidade com as recomendações da OMS, todos os anos a Anvisa publica a composição das vacinas contra influenza que serão utilizadas no ano seguinte.”  



Cepas definidas


Para 2024, as vacinas trivalentes produzidas a partir de ovos de galinha devem usar as seguintes cepas:  


Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09. 


Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2). 


Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria). 


Para as vacinas não baseadas em ovos, a cepa do vírus A (H1N1) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09. A cepa A (H3N2) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Massachusetts/18/2022 (H3N2), juntamente com a cepa B. 


Já as vacinas quadrivalentes devem conter, além dos três tipos de cepas obrigatórios, um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata). 


Governo cria comitê para enfrentar desinformação sobre vacinas


O governo federal criou nesta quinta-feira o Comitê de Enfrentamento da Desinformação sobre o Programa Nacional de Imunizações e as Políticas de Saúde Pública. A iniciativa foi criada em decreto publicado no Diário Oficial da União e faz parte de um conjunto de ações que têm como meta a recuperação das altas coberturas vacinais no país e o enfrentamento aos efeitos da desinformação.


O comitê será coordenado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e terá a participação da Advocacia-Geral e da Controladoria-Geral da União; além dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; Justiça e Segurança Pública; e da Saúde. Cada órgão terá quatro representantes no grupo, sendo dois membros e dois suplentes.


Entre as ações do comitê, estão previstas proposições de estratégias, levantamento de subsídios, articulação entre entes federados e sociedade civil, propostas de pesquisas, usos de recursos técnicos, ações e políticas públicas para enfrentamento da desinformação relacionada ao Programa Nacional de Imunizações e às políticas de saúde pública. Para isso, haverá reuniões ordinárias mensais, além de encontros extraordinários, quando necessário.


O comitê é uma das frentes de ação do programa Saúde com Ciência, criado pelo governo federal na última terça-feira, como estratégia interministerial para o fortalecimento das políticas de saúde, por meio da valorização científica.


A política pública tem como princípios a cooperação, a comunicação estratégica, a capacitação, as análises e a responsabilização e prevê medidas como a disponibilização de informações confiáveis sobre vacinação e sobre notícias falsas em circulação, no portal Saúde com Ciência. Além disso, há também a possibilidade de enviar informações duvidosas em busca de esclarecimento sobre o conteúdo.




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