Rio de Janeiro, 15 de Junho de 2025

ANA reúne sala de crise para discutir cheia do Rio Tocantins

Dados coletados pela Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela ANA, apontavam que, até o começo da tarde de terça-feira, o nível da água dos rios já tinha superado as respectivas cotas de atenção nas proximidades de ao menos 12 localidades, deixando autoridades públicas e a população de prontidão.

Quinta, 06 de Janeiro de 2022 às 10:53, por: CdB

Dados coletados pela Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela ANA, apontavam que, até o começo da tarde de terça-feira, o nível da água dos rios já tinha superado as respectivas cotas de atenção nas proximidades de ao menos 12 localidades, deixando autoridades públicas e a população de prontidão.

Por Redação, com ABr - de Brasília

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) realizou nesta quinta-feira, a segunda reunião da sala de crise instituída para monitorar a alta do nível de cursos d'água da Bacia do Rio Tocantins.
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O nível da água dos rios já tinha superado as respectivas cotas de atenção
O evento, que foi transmitido pelo canal da agência no Youtube, estava agendado desde o dia 28 de dezembro, data em que os representantes dos órgãos públicos que compõem o grupo se reuniram pela primeira vez para tratar das consequências das fortes chuvas que começavam a atingir a região. Conforme à Agência Brasil noticiou quarta, o volume atípico das chuvas sobre a Bacia do Tocantins tem causado a elevação do nível de rios como o Tocantins e seus afluentes, prejudicando milhares de pessoas em várias cidades de quatro estados (Goiás, Maranhão, Pará e Tocantins). Dados coletados pela Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela ANA, apontavam que, até o começo da tarde de terça-feira, o nível da água dos rios já tinha superado as respectivas cotas de atenção nas proximidades de ao menos 12 localidades, deixando autoridades públicas e a população de prontidão. No início da noite de quarta-feira, o governo do Tocantins decretou situação de emergência em todo o Estado.

Evolução das chuvas

Em nota enviada após a publicação da primeira reportagem, a ANA informou que monitora a evolução das chuvas, dos níveis e da vazão dos principais rios, reservatórios e bacias hidrográficas do país. E que as informações são todas compartilhadas, de forma a subsidiar as autoridades públicas responsáveis pela tomada de decisões que busquem prevenir e reduzir os efeitos de eventos naturais críticos. Devem participar da reunião desta tarde representantes dos centros nacionais de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculados, respectivamente, aos ministérios do Desenvolvimento Regional e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), além do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); defesas civis estaduais e de outros órgãos gestores de recusos hídricos ou envolvidos com a temática.
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