A decisão de adiar a operação, inicialmente prevista para o final de agosto, foi tomada em uma reunião do conselho antes da divulgação dos resultados do Alibaba na semana passada,
Por Redação, com Reuters - de Hong Kong/Nova York
O Alibaba Group Holding, maior empresa de comércio eletrônico da China, adiou a oferta de ações de até US$ 15 bilhões em Hong Kong, em meio a uma crescente agitação política no centro financeiro asiático, afirmaram à agência inglesa de notícias Reuters duas pessoas com conhecimento do assunto.
Os planos de listagem do Alibaba em Hong Kong estão sendo observados de perto pela comunidade financeira para indicações sobre o ambiente de negócios no território controlado pela China e fornecem uma janela para a leitura da situação por Pequim.
Embora nenhum novo cronograma tenha sido formalmente estabelecido, o Alibaba poderia retomar a operação em outubro, ainda buscando levantar de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões, a depender de uma redução das tensões políticas e se as condições do mercado ficarem mais favoráveis, disse uma das fontes.
A decisão de adiar a operação, inicialmente prevista para o final de agosto, foi tomada em uma reunião do conselho antes da divulgação dos resultados do Alibaba na semana passada, segundo a outra fonte.
O atraso
O atraso deveu-se à falta de estabilidade financeira e política em Hong Kong, acrescentaram as fontes, após mais de 11 semanas de manifestações pró-democracia frequentemente violentas que tumultuaram a cidade.
“Seria muito imprudente lançar a oferta agora ou em breve”, disse um das fontes. “Isso certamente incomodaria Pequim, oferecendo a Hong Kong um presente tão grande, dado o que está acontecendo na cidade”, acrescentou.
Os preparativos para a listagem do Alibaba, potencialmente a maior oferta de ações do mundo neste ano e a maior venda de ações subsequentes em sete anos, já estão em andamento há algum tempo.
O Alibaba se recusou a comentar seus planos de negócios em Hong Kong.
Cartão de crédito da Apple
O Goldman Sachs tornou-se oficialmente um emissor de cartões de crédito na terça-feira, lançando seu primeiro produto com a Apple, mas o banco tem aspirações muito maiores na área de empréstimo ao consumidor, disse o presidente-executivo em comunicado interno visto pela Reuters.
O cartão de crédito virtual é o primeiro do Goldman, e representa um grande impulso do banco para construir seus negócio para clientes jovens.
– O cartão da Apple é grande, mas também é um começo – escreveu David Solomon em e-mail a funcionários. “Nas próximas décadas, espero que sejamos líderes nos negócios de consumo, assim como somos em nossos negócios institucionais e corporativos.”
Solomon não disse se o banco está procurando outros parceiros para lançar cartões de crédito com mais marcas.
O Goldman começou a vender produtos bancários ao consumidor há três anos, com o lançamento do Marcus, seu banco online. O Marcus agora tem mais de US$ 5 bilhões em empréstimos e mais de US$ 50 bilhões em depósitos de cerca de 4 milhões de clientes nos Estados Unidos e no Reino Unido.