Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Queda na venda de papelão ondulado preocupa analistas

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Sexta, 12 de Fevereiro de 2016 às 11:36, por: CdB

Segundo a associação, as condições negativas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem

Por Redação, com Reuters - de São Paulo
A venda de papelão ondulado no Brasil em janeiro caiu 7,88%, segundo números preliminares divulgados nesta sexta-feira pela associação que representa o setor, ABPO. O volume comercializado somou 255.260 toneladas, o mais baixo para janeiro desde as 248.462 toneladas registradas em 2012.
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As vendas de papelão ondulado sinalizam quanto ao ritmo da produção industrial
Na comparação com dezembro, houve queda de 3,8% no volume vendido. Para 2016, as vendas de papelão ondulado no Brasil, um dos indicadores da saúde da economia do país, devem ficar entre alta e queda de 1%, segundo estimativas da presidente da ABPO, Gabriela Michelucci, feita em novembro. Construção civil No front da construção civil, indústria que mais emprega trabalhadores no país, as vendas de materiais de construção tiveram forte queda no primeiro mês de 2016, com a manutenção de condições negativas vistas em 2015 e com a entidade que representa o setor citando fraqueza tanto no segmento do varejo como no de construtoras. A Abramat afirmou nesta sexta-feira que as vendas caíram 20,5% janeiro na comparação com o mesmo mês em 2015. O recuo tanto dos materiais de base (-19,9%) quanto de acabamento (-21,4%) pressionou os resultados consolidados. Na comparação com dezembro, as vendas subiram 5%, disse a entidade. Segundo a associação, as condições negativas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem para o varejo e para as construtoras, agravadas pela forte intensidade das chuvas no início de ano, que atrasaram andamento de obras. — O setor só vai observar uma reação no mercado a partir de abril ou maio — estimou o presidente da associação, Walter Cover. Esta retomada depende, porém, de mais crédito ao setor, obras de infraestrutura e implementação completa da terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida. Sob outro ponto de vista, a associação pondera que a substituição de importações e aumento das exportações, ajudadas pelo câmbio, podem contribuir para um cenário "menos pior do que o de 2015". A expectativa da Abramat é de retração de 4,5% nas vendas em 2016. Em 2015, as vendas caíram 12,6% sobre 2014, recuando ao nível de 2007. Em janeiro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 8,9% na comparação com igual mês do ano passado. Ante dezembro, o recuo foi de 0,3%.
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