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É o maior número de casos diários desde o início de março de 2020, quando as autoridades começaram a contar separadamente as infecções encontradas localmente e os casos que chegam de fora do continente.

A doença é um tipo do vírus da gripe Influenza A e desde dezembro do ano passado já registrou 2.063 casos e 102 mortes, em 232 municípios. Em janeiro, o Paraná declarou Estado de epidemia de H3N2, considerando o rápido contágio, direto ou indireto da doença.

As autoridades de saúde da ex-colônia britânica relataram 6.211 novos casos, 32 mortes e mais 9.369 casos que deram positivo em testes preliminares. Elas disseram que um atraso nos testes significa que eles não conseguiam obter uma imagem completa.

O aumento acelerado de casos causado pela Ômicron também se deu em um momento em que diversos estados haviam retomado atendimentos e cirurgias de rotina, o que pode ter contribuído para uma menor disponibilidade de leitos, lembra a fundação.

De acordo com o comitê organizador, 21 novas contaminações foram detectadas na quinta-feira, sendo que 14 delas entre os recém-chegados no aeroporto de Pequim e as outras sete nas verificações diárias dentro do sistema de bolha.

Os novos casos diários saltaram para 168.201, ante 155.768 no dia anterior. A força-tarefa do governo contra o coronavírus também reportou 682 mortes relacionadas à doença nas últimas 24 horas.

País registra média de 133.350 infecções em sete dias, índice mais alto em toda a pandemia. Janeiro já acumula mais diagnósticos registrados que a soma dos últimos quatro meses de 2021.

Os números podem ser ainda mais expressivos, já que o sistema do Ministério da Saúde, que colhe informações dos estados, ficou mais de um mês fora do ar. O virologista Rômulo Neris, aponta que o prejuízo nas informações ainda não foi totalmente revertido.

Em forte alta desde a virada do ano, incidência de novos casos em sete dias também volta a bater recorde. Ministro da Saúde alerta que número diário de infecções pode chegar a pelo menos 400 mil em meados de fevereiro.

Com a disseminação da altamente contagiosa variante Ômicron do coronavírus, a incidência de infecções em sete dias, usada como parâmetro para a adoção de restrições anticovid no país, chegou ao recorde de 584,4 por 100 mil habitantes nesta quarta-feira.

O país não registrava um número tão alto de infeções diárias desde 18 de setembro de 2021, quando contabilizara 150.110 casos num dia, mas naquela ocasião o número havia sido inflado pela inclusão de milhares de casos "atrasados" de semanas anteriores.

As medidas permitem que governadores estabeleçam restrições à mobilidade e aos negócios, incluindo horários de funcionamento mais curtos para bares e restaurantes. Uma decisão oficial sobre as medidas quase emergenciais, como são chamadas, pode ser divulgada nesta quarta-feira.

Segundo Queiroga, ainda nesta semana, o governo apresentará uma posição oficial sobre uma “eventual política para a aprovação dos autotestes”, o que poderá ampliar a capacidade de testagem por meio de exames a serem adquiridos em farmácias.

Mais 384 mortes por covid-19 foram registradas nesta quarta-feira. Com o isso, o total de óbitos no país desde o início da pandemia subiu para 114.735. O de casos chegou a mais de 7,6 milhões, sendo que o número real deve ser muito maior, pois muitas infecções não são diagnosticadas.

O recorde anterior foi de 1,03 milhão de casos no dia 3 de janeiro. Um grande número de casos é registrado a cada segunda-feira já que muitos Estados não informam seus números durante o final de semana. A média semanal de novos casos triplicou nas últimas duas semanas, para mais de 700 mil novos casos por dia.

A maioria das infecções por coronavírus no Capitólio tem ocorrido entre os vacinados, com a variante Ômicron representando cerca de 61% e a variante Delta 38%, com base em uma amostra limitada de 15 de dezembro, disse o médico Brian Monahan em uma carta aos parlamentares e funcionários do Congresso.

Pelo menos três Estados brasileiros têm relatos de pacientes que apresentaram infecção simultânea de coronavírus e do vírus de gripe. Contágios duplos também ocorrem nos últimos dias em Israel, Hungria e Espanha.

De acordo com números apresentados pela Universidade Johns Hopkins, 1,06 milhão de norte-americanos testaram positivo segunda-feira para o coronavírus SARS-Cov-2. O número é praticamente o dobro do recorde anteriormente.

O Estado fez mais de 7,5 mil sequenciamentos em 2021. Os dados constataram que, de janeiro a junho, a variante dominante no Rio de Janeiro era a Gamma, sendo ultrapassada a partir de julho pela Delta e os dados preliminares de dezembro já indicam a prevalência da Ômicron no momento.