Polícia

O crime ocorreu no dia 7 de abril deste ano, um domingo, quando o carro foi supostamente confundido com um automóvel em que estariam criminosos e foi metralhado pelos militares.

O vereador de Maricá, Ismael Breve (DEM-RJ), de 59 anos, e o filho dele, Thiago Martins, foram mortos a tiros, em casa.

Os policiais apreenderam maquinários, equipamentos táticos e coletes balísticos entre outros materiais, em uma casa Rua Daniel Carneiro, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio.

O inquérito vai apurar também se houve a participação de outras pessoas no sequestro. O sequestrador não tinha antecedentes criminais

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel elogiou o trabalho “muito técnico” feito pela Polícia Militar no caso do sequestro do ônibus.

Os alvos dos criminosos eram carros da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que teve um prejuízo estimado em cerca de R$ 1 milhão.

Ainda não se sabe qual foi a motivação do criminoso, que ameaçava colocar fogo no veículo. Ele fez 37 reféns.

De acordo com a PM, havia 31 reféns, seis deles já foram libertos, sendo quatro mulheres e dois homens..

Segundo o delegado, as investigações sobre a atuação da quadrilha tiveram início após um furto em um restaurante no Shopping Leblon.

Martins é suspeito de integrar a milícia de Orlando Curicica, que atuava na zona oeste da capital Fluminense.

A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPRJ), que pede a condenação dos dois por homicídio qualificado.

De acordo com a investigação, o homem usava nome falso e estava recrutando, através de rede social, mão de obra para trabalhos na construção civil.

Após a morte de seis jovens, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção do Estado do Rio de Janeiro, divulgou uma nota manifestando preocupação com a política de segurança pública do governo Witzel.

Um dos integrantes da quadrilha foi preso em flagrante no decorrer da investigação.

A delegacia conseguiu identificar os suspeitos pelos ataques a terreiros e conseguiu mandados de prisão junto à Justiça.

O protesto foi acompanhado pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar e transcorreu pacificamente.

Uma troca de tiros próxima dali, no Morro do Borel, foi registrada por volta das 7h20 pelo aplicativo Onde Tem Tiroteio, que mapeia ocorrências na capital Fluminense.

Segundo nota divulgada pela Polícia Federal, os presos são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O resgate dos corpos foi demorado devido à complexidade do trabalho. Primeiro, operários tiveram que cortar as estruturas de concreto e ferro para separar as partes da viga que caiu.

De acordo com as investigações, que duraram cerca de sete meses, a organização criminosa adquiriu cerca de 29 imóveis.