Volta de Petkovic ao futebol profissional mostra como é difícil para um atleta se aposentar
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Quarta, 25 de Maio de 2022 às 07:59, por: CdB
A notícia de que o meia sérvio Dejan Petkovic, que havia se aposentado em 2011, voltou ao futebol profissional pegou os fãs brasileiros de surpresa. Aos 49 anos, Pet assinou contrato com o Real Nis, que disputa a segunda divisão da Sérvia. No Brasil, ele atuou por diversos clubes e será sempre lembrado pelo golaço de falta na final do Carioca de 2001, contra o Vasco. Na ocasião, o craque defendia o Flamengo, e o gol, aos 43 minutos do segundo tempo, levou a taça para a Gávea. Uma das grandes diversões do futebol é justamente o fato de muitos jogos serem decididos nos últimos instantes. Isso é um grande desafio para apostadores, e quem gosta de prever resultados pode aproveitar o bônus Bet365 para entrar no mundo do entretenimento esportivo.
Petkovic foi um meia clássico: elegante, inteligente e extremamente técnico. Sua carreira, no entanto, foi atípica. Deixou a Europa para brilhar na América do Sul. A aventura de Pet em terras brasileiras começou em 1997, quando o sérvio deixou o Real Madrid para atuar no Vitória. No Brasil, ainda passou por Flamengo, Vasco, Fluminense, Goiás, Santos e Atlético Mineiro.
A sua volta ao futebol profissional mostra como é difícil para um atleta se aposentar. Muitas vezes a imprensa julga que determinado jogador já deveria ter encerrado sua carreira, mas a verdade é que não é fácil para homens e mulheres, no auge de sua vida, abandonarem o esporte que lhes acompanhou durante décadas.
Enquanto nas profissões tradicionais, o sujeito se aposenta já idoso e, ainda assim, se quiser, pode continuar trabalhando, no futebol, ou em qualquer outro esporte, chega uma hora em que o corpo não mais consegue fazer aquilo que o cérebro determina. Não à toa Paulo Roberto Falcão, o Rei de Roma, disse certa vez que o jogador de futebol morre duas vezes. A primeira morte não é outra senão a aposentadoria.
É comum vermos atletas, muitos anos depois de aposentados, voltarem à ativa, para relembrar os velhos tempos. No boxe, isso já aconteceu com os campeões Roy Jones Jr. Evander Holyfield e Mike Tyson. Na Fórmula 1, o lendário Michael Schumacher interrompeu sua aposentadoria de três anos para, em 2009, voltar a competir pela Mercedes. E no futebol, além de Petkovic, há os casos recentes de Evra. Robben e Nedved.
Portanto, é preciso ter em mente como é difícil para os atletas abandonar a profissão aos 30 e tantos anos. Gianluigi Buffon é um exemplo de um profissional extremamente dedicado e que ama o que faz. Aos 44 anos, o goleiro italiano poderia estar aposentado há muito tempo. Giggio já uma lenda do esporte, vencedor com a Juventus e com a seleção italiana, mas ainda quer mais. Quer aproveitar os últimos momentos no esporte que o consagrou e que ele tanto engrandeceu. Buffon, assim como Petkovic, nos mostra que cabe a cada um decidir quando é a sua hora de parar. Torcedores e comentaristas podem especular, mas nunca cobrar a aposentadoria de algum atleta. Afinal, decidir pela sua primeira morte não é uma tarefa corriqueira.