Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Violência em Manguinhos deixa alunos sem aulas na Zona Norte

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Sexta, 21 de Março de 2014 às 08:06, por: CdB
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Sete unidades de ensino da rede municipal amanheceram nesta sexta-feira de portas fechadas na região de Manguinhos, na Zona Norte
Sete unidades de ensino da rede municipal amanheceram nesta sexta-feira de portas fechadas na região de Manguinhos, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, depois de uma noite de manifestações e tiroteios. As quatro escolas, duas creches e um espaço de desenvolvimento infantil atendem a cerca de 4 mil alunos. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o motivo do fechamento das unidades é a “violência no entorno”. No entanto, a secretaria diz que o conteúdo perdido será reposto. Um colégio estadual também fechou as portas na manhã de hoje. A Secretaria Estadual de Educação informou que a unidade tem autonomia para tomar providências a fim de garantir “a integridade física e moral de seus alunos, professores e funcionários”. Segundo a Secretaria, as aulas perdidas serão repostas. Comandante de UPP O comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos, na Zona Norte da cidade do Rio, capitão Gabriel Toledo, continua internado, em observação, no Hospital Central da Polícia Militar. Segundo a assessoria de imprensa da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), Toledo passa bem. O oficial foi baleado na perna durante uma manifestação na noite desta quinta-feira, na comunidade. Ele foi levado inicialmente para o Hospital Federal de Bonsucesso, medicado e, depois, encaminhado ao Hospital da Polícia Militar. Durante o protesto, outro policial militar, não identificado, foi ferido com uma pedrada na cabeça. Depois de medicado no hospital, ele foi liberado. Na noite desta quinta-feira, moradores fizeram um protesto em Manguinhos, contra a desocupação de um prédio ao lado da Distribuidora de Suprimentos Disup, para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na Avenida Leopoldo Bulhões. Criminosos teriam se infiltrado na manifestação e atacado os policiais. Cinco bases e dois carros da UPP na região foram incendiados. Tiroteios e ataques às UPPs também foram registrados nos complexos do Lins e do Alemão, e na comunidade de Camarista Méier, na Zona Norte.  
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