Rio de Janeiro, 23 de Dezembro de 2025

Uso de robôs em cirurgias aumenta precisão e reduz danos, diz estudo

Um projeto desenvolvido no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília (DF), com uso de robôs em cirurgias, será avaliado pelo Ministério da Saúde

Quarta, 20 de Setembro de 2017 às 09:38, por: CdB

A pasta estuda destinar recursos para implantação da tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a tornar os procedimentos mais precisos e menos invasivos

Por Redação, com ACS - de Brasília:

Um projeto desenvolvido no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília (DF), com uso de robôs em cirurgias, será avaliado pelo Ministério da Saúde. A pasta estuda destinar recursos para implantação da tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a tornar os procedimentos mais precisos e menos invasivos.

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Ministério da Saúde avalia destinação de recursos para implantação de tecnologia no SUS

Com o uso das máquinas, é possível melhorar a precisão dos procedimentos e diminuir o tempo das operações. Além disso, os robôs permitem que os profissionais atuem em áreas do corpo de difícil acesso.

– É uma inovação que permite a visualização de tumores de forma mais detalhada, rastreando, inclusive, aqueles que não são identificados em cirurgias comuns. A tecnologia permite alto desempenho em procedimentos de ressecção de tumores e aumenta as chances de cura de pacientes oncológicos. É um avanço inestimável, porque a vida não tem preço – pontuou o médico e diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica, Renato Teixeira.

O Ministério da Saúde já oferece incentivos fiscais para o desenvolvimento de projetos que utilizem a tecnologia robótica. Isso ocorre por meio dos Programas de Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) e Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), realizado por entidades filantrópicas credenciadas ao SUS.

Além disso, o governo federal já investe em dois programas em São Paulo; um no Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp); e outro no Instituto Nacional de Câncer (Inca), direcionados ao desenvolvimento tecnológico.

Farmácia Popular

Para reduzir os custos com os medicamentos adquiridos pelo programa Farmácia Popular; o Ministério da Saúde negocia redução nos preços dos remédios para asma; hipertensão e diabetes. A meta é economizar R$ 750 milhões, que serão convertidos na ampliação do acesso aos remédios.

Os valores praticados atualmente na venda de produtos do Farmácia Popular para o Ministério da Saúde obedecem às regras da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que regula o mercado.

A entidade estabelece um valor teto para a venda, mas os laboratórios e as drogarias podem praticar preços menores para o consumidor. Além de comprar em maior escala, o programa Farmácia Popular atrai consumidores para dentro dos estabelecimentos comerciais.

A oferta dos medicamentos está mantida no programa. O objetivo da negociação é dar maior eficiência à utilização dos recursos públicos; e garantir que não haja ônus para o SUS; além de buscar ampliar a oferta de produtos e serviços da rede de saúde. A decisão será tomada conjuntamente com o setor para a garantia da continuidade do Farmácia Popular em todo o país.

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