Heróis da vitória sobre a Macaca, Leandro e Marcão afirmam que todos têm que acreditar até o fim do Brasileiro.
Faltando sete jogos para o fim do Campeonato Brasileiro, o Fluminense ocupa a terceira colocação, com 62 pontos, e segue com boas perspectivas de atingir o seu objetivo, que é a conquista de uma das vagas para a Libertadores 2006. Mas os jogadores ainda acreditam no título.
O Corinthians, líder isolado da competição, soma 71 pontos, nove a mais que o Flu. Para desbancar a equipe paulista, o Tricolor precisaria tirar mais de um ponto por rodada.
Ou seja, além de torcer muito contra o Timão (que perdeu o meia Roger, com fratura na fíbula, até o fim do campeonato), precisa vencer quase tudo.
Os últimos sete adversários do Fluminense são: Goiás (fora), Figueirense (casa), Vasco (f), Atlético-MG (c), Fortaleza (f), Juventude (c) e Palmeiras (f).
Para o atacante Leandro, que retornou à equipe e foi um dos heróis na vitória deste domingo, sobre a Ponte Preta, o sonho do título é difícil, mas há uma esperança.
- Eu estou lutando pelo título. Não vou desistir enquanto houver chances. O jogador tem sempre que pensar mais alto. Se há condições, por que não acreditar? Vou até o fim - afirmou o jogador.
No início da semana passada, antes de viajar para Volta Redonda para fazer as últimas duas partidas em casa, os jogadores se reuniram sem a comissão técnica para fazer um pacto pelas vitórias.
Todos concordaram que é possível haver mais entrega em campo para que, na pior das hipóteses, o time assegure a vaga na Libertadores.
O volante Marcão, outro que foi um dos responsáveis diretos pela vitória sobre a Macaca, é o capitão da equipe e um dos líderes do grupo.
Nessas conversas, ele é um dos que mais falam e, por isso, dá o exemplo.
- Temos que corresponder às expectativas do nosso torcedor. Por isso, firmar essa conversa é muito importante. Vamos manter a luta e acreditar até o final porque isso tem feito a diferença - declarou Marcão,
O jogador marcou quatro gols nos últimos quatro jogos.
- A gente procura sempre ajudar. Se a gente erra lá atrás, procuramos ir à frente e compensar para ajudar o pessoal - brincou.