Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Toshiba irá vender parte de sua divisão de chips

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Sexta, 27 de Janeiro de 2017 às 10:57, por: CdB

A Toshiba está procurando vender cerca de 20 % por mais de 200 bilhões de ienes e os potenciais investidores incluem empresas de private equity

Por Redação, com Reuters - de Tóquio:

O conselho da Toshiba aprovou nesta sexta-feira planos para tornar seu negócio de chips de memória em uma empresa separada e buscar investimento externo para ele, conforme a companhia busca amenizar o impacto de uma baixa de vários bilhões de dólares em razão de seus negócios nucleares nos EUA.

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O conselho da Toshiba aprovou nesta sexta-feira planos para tornar seu negócio de chips de memória em uma empresa separada

O movimento será apenas uma das muitas escolhas difíceis que o conglomerado japonês deve fazer. Uma vez que os recursos devem cobrir apenas parte da perda decorrente de um negócio de construção de usinas nucleares recentemente adquirido nos EUA. Uma cifra que a mídia local colocou em 680 bilhões de ienes (6 bilhões de dólares).

O negócio de chips de memória da Toshiba, o maior produtor de memória flash NAND do mundo depois da Samsung Electronics, é a joia da coroa. Responsável pela maior parte de seu lucro operacional.

A Toshiba está procurando vender cerca de 20 % por mais de 200 bilhões de ienes e os potenciais investidores incluem empresas de private equity. O parceiro de negócios Western Digital e o Banco de Desenvolvimento do Japão, que é apoiado pelo governo, disseram fontes.

A empresa está se apressando para terminar a venda até o fim do ano financeiro em março.

Ericsson

A fabricante de equipamento para telefonia móvel Ericsson cortou os dividendos anuais em 73 %. Com o novo presidente-executivo anunciando que a empresa sueca vai priorizar a rentabilidade depois de ter registrado prejuízo operacional no quarto trimestre de 2016.

O corte de dividendos é o primeiro da Ericsson desde 2008 e encerra um ano difícil. Quando as ações da empresa caírem 35%.

O resultado operacional no último trimestre de 2016 foi deficitário em 300 milhões de coroas suecas. Ante um lucro de 11 bilhões de coroas suecas no mesmo período de 2015. Também ficou abaixo da expectativa média de lucro de 417 milhões de coroas. Em uma pesquisa com analistas feita pela agência inglesa de notícias Reuters.

As vendas da Ericsson atingiram 65,2 bilhões de coroas entre outubro e dezembro, acima das 59,2 bilhões de coroas esperadas. Ajudadas pela antecipação de entregas de hardware inicialmente programadas para o primeiro trimestre de 2017.

– No curto prazo, estabilidade será a chave para estabelecer uma base forte para o crescimento futuro. Isso significa priorizar lucratividade em vez de crescimento – disse o novo presidente da empresa, Borje Ekholm, em comunicado.

Ekholm, que assumiu o cargo neste mês, enfrenta a difícil tarefa de liderar a companhia, que enfrenta a pior crise em uma década em meio ao encolhimento dos mercados e à concorrência acirrada da chinesa Huawei e da finlandesa Nokia.

A Ericsson tem sofrido com a redução dos gastos por parte de empresas de telecomunicações. Com a demanda pela tecnologia 5G ainda anos de distante, e os mercados emergentes fracos.

As vendas na América do Norte, seu principal mercado, caíram 13% no quarto trimestre ante igual período de 2015. Na Europa Central e Ocidental, a companhia divulgou queda de 21 % na receita.

No total, as vendas envolheram 11 % na comparação anual.

Apesar das dificuldades, o novo presidente ressaltou que é "extremamente importante" continuar pagando dividendos.

As ações da Ericsson subiram 3,5 % nesta quinta-feira, sustentadas pelos comentários de que a empresa tentará elevar os dividendos no futuro.

(US$ 1 = 8,8222 coroas suecas)

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