Rio de Janeiro, 27 de Dezembro de 2025

Tóquio recebe mais de 2 mil sugestões de mascote para Jogos de 2020

Mais de 2 mil desenhos de mascote foram recebidos pelos organizadores da Olimpíada de Tóquio 2020 como parte de uma competição lançada no início deste mês

Terça, 15 de Agosto de 2017 às 08:42, por: CdB

De acordo com o Comitê Organizador da Tóquio 2020, um quarto dos candidatos é adolescente ou tem em torno de 20 anos, enquanto quase metade dos projetos

Por Redação, com Reuters - de Tóquio/Dublin:

Mais de 2 mil desenhos de mascote foram recebidos pelos organizadores da Olimpíada de Tóquio 2020 como parte de uma competição lançada no início deste mês que convidou japoneses a enviar seus projetos, afirmaram os responsáveis pelos Jogos nesta terça-feira.

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Tóquio recebe mais de 2 mil sugestões de mascote para Olimpíada de 2020

De acordo com o Comitê Organizador da Tóquio 2020, um quarto dos candidatos é adolescente ou tem em torno de 20 anos. Enquanto quase metade dos projetos foi enviada por pessoas na faixa etária 30 a 49 anos.

Foram enviados 1.774 projetos individuais e 268 em grupo. Totalizando 2.042, e diversos desenhos foram criados como parte de projetos de escolas de ensino fundamental.

– Dadas as difíceis condições associadas aos envios, o número recebido foi uma figura satisfatória – disseram os organizadores, em comunicado.

– O processo de examinação começará no dia 22 de agosto; com o processo indo até que as opções sejam reduzidas até três ou quatro candidatos finais.

– Turmas do ensino fundamental por todo o país votarão nos candidatos finais do dia 11 de dezembro até o dia 19 de janeiro, com a seleção final provavelmente anunciada no início de fevereiro.

Irlandês preso durante Rio 2016

O agente no centro de um suposto esquema de transferência ilegal de ingressos da Irlanda para venda para os Jogos Olímpicos Rio 2016 não era “autêntico”. Foi usado para esconder o envolvimento da revendedora de ingressos banidas THG. Informou na segunda-feira o governo irlandês em relatório.

O movimento olímpico foi abalado durante os Jogos do Rio quando a autoridade mais alta da Europa, o chefe do Conselho Olímpico da Irlanda (OCI), Patrick Hickey, foi preso em uma operação durante o amanhecer em um luxuoso hotel pela polícia que investigava o suposto esquema.

A polícia brasileira acusou Hickey de operar a quadrilha com a PRO10 Sports Management, sediada em Dublin; para transferir ingressos destinados para uso do Comitê Olímpico Irlandês, e não autorizados para venda; para a companhia internacional THG Sports.

Hickey foi libertado sob fiança em dezembro. Todos os envolvidos negam qualquer ato irregular.

Relatório

Um relatório encomendado pelo governo irlandês após o escândalo informou na segunda-feira acreditar que a PRO10 era efetivamente uma fachada para a THG; que havia sido banida pelos organizadores da Rio 2016.

– Parece que a PRO10 não era uma autêntica Revendedora Autorizada de Ingressos (ATR). Mas seu envolvimento disfarçou o contínuo papel da THG e Marcus Evans como a real ou de facto ATR – informou o juiz Carroll Moran no relatório.

Evans é um empresário britânico cuja companhia homônima controla a THG.

O relatório cita a assistente pessoal de Hickey, Linda O’Reilly; como tendo dito que “parece que a PRO10 era efetivamente uma frente ou fachada para permitir que Marcus Evans e a THG continuassem no quadro”.

A THG informou em comunicado estar satisfeita que, em todos os momentos, “agiu conforme a lei em relação à Olimpíada do Rio; ou qualquer outra Olimpíada”. Mas se negou a dar mais comentários.

Hickey, de 72 anos, disse em comunicado que havia recebido conselhos legais para não cooperar com o relatório. A fim de evitar se prejudicar em relação à investigação criminal no Brasil. Mas disse que o relatório continha “imprecisões significativas”.

Ele acrescentou estar “totalmente confiante” de que será inocentado de todas as acusações.

OCI

A substituta de Hickey como presidente do OCI, Sarah Keane, disse a jornalistas que o relatório “não foi uma leitura fácil”. Mas que não confirmou ou rejeitou a possibilidade de que atividade criminal aconteceu.

A THG foi a revendedora de ingressos oficial da Irlanda para os Jogos de Londres, em 2012, e Sochi, em 2014.

Mas o Comitê Organizador Rio 2016 rejeitou a candidatura da THG como revendedora para os Jogos de 2016. Dizendo que o fato da empresa já estar vendendo pacotes de hospitalidade no Brasil quebravam as regras.

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