Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Temer reconhece que aprovar reforma é missão impossível

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Terça, 06 de Fevereiro de 2018 às 14:59, por: CdB

Michel Temer (MDB) disse na entrevista que a partir de junho e julho o Congresso vai se voltar apenas para a questão eleitoral; com vistas às eleições de outubro.

 

Por Redação - de Brasília

 

Presidente de facto, Michel Temer (MDB) reconheceu, em entrevista a uma emissora de TV; que se a reforma da Previdência não for aprovada na Câmara dos Deputados, em fevereiro, dificilmente será viável votá-la ainda este ano. O emedebista reconhece ser necessário avançar para outras pautas.

— Qual é a nossa tese? Isso tem que ser votado, pelo menos em primeiro turno, até o final de fevereiro, começo de março. Se não for votado, daí realmente nós reconhecemos que fica difícil. E daí nós temos que ir para outras pautas — disse Temer, na entrevista. Ele acrescentou que o governo e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “trabalham muito” para votar a matéria este mês.

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Temer, o mandatário mais impopular do planeta, dá sinais de que reforma da Previdência fez água

Na véspera, Maia garantiu que a votação da reforma da Previdência vai ocorrer em fevereiro, acrescentado que se o prazo para isso for ampliado, a proposta não será votada nunca.

Agenda

Temer disse na entrevista que a partir de junho e julho o Congresso vai se voltar apenas para a questão eleitoral; com vistas às eleições de outubro. Para o presidente, as eleições são um dos principais motivos para a resistência encontrada pelo governo junto aos deputados para aprovar a Previdência.

— Em ano eleitoral os candidatos a deputados e senadores não querem desagradar os eleitores — disse.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC); a reforma da Previdência precisa de 308 votos dentre os 513 deputados, em dois turnos de votação. Depois, ainda será submetida a análise no Senado.

Reconhecendo uma possível derrota; Temer disse que se não for possível aprovar a medida, ao menos o governo já fez “reformas fundamentais para o país”. E vai continuar em sua agenda com a chamada ‘simplificação tributária’.

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