Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

SP: polícia investiga mortes suspeitas de execução em 'tribunais do crime'

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Quinta, 28 de Dezembro de 2017 às 12:12, por: CdB

De um modo geral, as vítimas são membros das quadrilhas ou de grupos rivais. Ainda á moradores das comunidades dominadas pelo tráfico de drogas

Por Redação, com agências de notícias - de São Paulo:

A Polícia Civil investiga pelo menos 42 mortes suspeitas de serem execuções cometidas por facções em "tribunais do crime" neste ano no Estado de São Paulo. É o que aponta um levantamento feito pelo portal G1 a partir de reportagens publicadas no site sobre investigações, boletins de ocorrência, inquéritos e informações de policiais.

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A Polícia Civil investiga pelo menos 42 mortes suspeitas de serem execuções cometidas por facções

De um modo geral, as vítimas são membros das quadrilhas ou de grupos rivais. Ainda á moradores das comunidades dominadas pelo tráfico de drogas. 

Pelo menos 35 "tribunais do crime" aconteceram em ao menos 15 municípios, com maior número de mortes emGuarulhos: foram 20 pessoas assassinadas em 16 possíveis registros de execução levantados.

A morte, por exemplo, é a punição para quem estupra ou mata alguém da região controlada pelas facções. Para quem bate em mulher ou rouba dentro do bairro, o castigo pode ser um membro quebrado ou espancamento.

Bombeiros controlam incêndio em Osasco

O incêndio que atingiu o Centro de Distribuição Frigorificado de Pescado do Grupo Pão de Açúcar, na cidade de Osasco; região metropolitana de São Paulo, foi controlado pelos bombeiros na noite de quarta-feira.

No entanto, ainda havia alguns focos do incêndio e a operação de rescaldo continuava por volta das 21h. Até o momento, não há notícia de vítimas; informa o Corpo de Bombeiros.

O galpão está localizado na Avenida Doutor Alberto Jackson Byington, à altura do número 3.077, no bairro Jardim Santa Fé.

Seis viaturas com 20 homens continuam no local para o rescaldo. O Corpo de Bombeiros trabalha desde as 13h20 no combate ao fogo.

Investigação em obras

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está investigando a formação de cartel para fraudar duas licitações para a construção de infraestrutura rodoviária em São Paulo. Os inquéritos foram abertos a partir das informações fornecidas pela empreiteira Odebrecht em acordos de leniência assinado por ex-executivos da empresa em julho de 2016. Nesse tipo de acordo, os praticantes das irregularidades assumem as práticas, detalhando as ações e apontando outros envolvidos. O termo faz parte dos desdobramentos da Operação Lava Jato.

Estão sob suspeita as licitações para a construção do Rodoanel Mario Covas; promovida pela estatal estadual Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa); e para diversas obras na capital paulista, sob responsabilidade da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb).

Na cidade de São Paulo, são alvo das investigações ao menos sete concorrências para melhorias em importantes artérias viárias: Avenida Roberto Marinho, Nova Marginal Tietê; Complexo Jacú Pêssego, Avenida Chucri Zaidan, Avenida Cruzeiro do Sul, Avenida Sena Madureira e relativo ao Córrego Ponte Baixa.

O esquema envolveu, segundo as informações dos executivos, 22 empresas, sendo que cinco, incluindo a Odebrecht; lideravam as combinações ilícitas. No caso do Rodoanel; uma tabela de preços com o apelido de “briga” trazia os valores que seriam cobrados em uma concorrência competitiva.

Enquanto uma outra relação, sob a identificação de “amor”, apresentava os preços acordados entre as empresas; que eram em média 13,52% superiores aos que seriam praticados em condições normais, chegando a ser 25% em alguns casos.

A atuação dos cartéis

A atuação dos cartéis está relatada desde 2004, em relação ao Rodoanel; quando começaram a ser elaboradas as propostas. Em relação as obras na capital paulista, as empresas teriam começado a combinação de preços e fraudes em 2008 e seguiram nas práticas até 2015; quando foram assinados os contratos.

Agora, as empresas citadas no processo serão convocadas a apresentar suas defesas. Ao final, no julgamento administrativo no Tribunal do Cade, as empreiteiras podem ser multadas em até 20% do faturamento. Os indivíduos citados também estão sujeitos a multas.

 
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