A Copa das Confederações aconteceu em quatro cidades, Moscou, São Petersburgo, Zazan e Sochi, todas as quais já tinham uma infraestrutura esportiva sólida
Por Redação, com Reuters - de Moscou:
A Rússia recebeu muito mais elogios do que reclamações da Fifa e das seleções que disputaram a Copa das Confederações, que antecede a tarefa muito mais difícil de receber 32 equipes na Copa do Mundo do próximo ano.
O país superou as baixas expectativas como sede do torneio de oito times que terminou no domingo, um ensaio para a Copa do Mundo, que decorreu sem nenhum grande incidente de violência entre fãs ou problemas de infraestrutura.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, chamou o torneio de um "grande sucesso", após deixar de lado as preocupações de logística e segurança que pairavam sobre as preparações da Rússia.
– Nós escutamos muito antes dessa Copa das Confederações sobre muitos problemas que nós passaríamos aqui na Rússia – disse Infantino em uma coletiva de imprensa, listando indiferença dos fãs, violência nos estádios, racismo e infraestrutura incompleta entre os problemas potenciais.
– Nós não tivemos nenhum incidente. Se um torneio problemático se parece com esse torneio, então eu quero muitos desses torneios problemáticos indo em frente.
A Copa das Confederações aconteceu em quatro cidades, Moscou, São Petersburgo, Zazan e Sochi, todas as quais já tinham uma infraestrutura esportiva sólida e um histórico de receber grandes eventos internacionais.
Agora, o país precisa deixar em condições mais oito estádios para a Copa do Mundo em sete outras cidades, incluindo algumas com experiência limitada na organização de eventos de larga escala.
Chile
A seleção do Chile prometeu se manter fiel a seu estilo de jogo ofensivo. Que muitas vezes ameaça arrasar seus adversários. Mas também deixa sua própria defesa perigosamente exposta.
– Nosso plano de jogo é sempre ter a iniciativa, assumir o protagonismo, ter controle e aberturas criativas – disse o técnico Juan Antonio Pizzi a repórteres depois de seu time perder a final da Copa das Confederações para a Alemanha por 1 x 0, no domingo.
– Nosso compromisso no futuro é continuar fazendo o mesmo.
O Chile já foi considerado uma seleção relativamente menor na América do Sul. Mas nos últimos anos se tornou um dos times mais ofensivos e criativos do continente. Com um estilo de jogo intenso que se reconhece de imediato.
Os chilenos invariavelmente pressionam muito e tentam obter a posse de bola bem avançados no campo rival. Quando têm a bola, lançam jogadores para a frente aos montes. De uma maneira que o ex-treinador da Espanha Vicente del Bosque descreveu certa vez como "encarar 11 kamikazes".
Marcelo Bielsa, o excêntrico técnico argentino que comandou o time na Copa do Mundo de 2010. Iniciou a transformação, levada adiante por Jorge Sampaoli, que levou o Chile a seu primeiro grande título, a Copa América de 2015, e agora por Pizzi.
Com Pizzi eles também conquistaram a Copa América Centenário. Um torneio especial em comemoração aos 100 anos da Copa América, no ano passado.
Os chilenos ainda terão que batalhar para se classificar para o Mundial do ano que vem. Já que atualmente estão no quarto lugar do grupo de 10 seleções sul-americanas. No qual só os quatro primeiros se classificam diretamente.