O advogado de Maia, Danilo Bonfim, conseguiu adiar o depoimento após a PF solicitar ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin mais 60 dias para concluir as investigações.
Por Redação - de Brasília
Presidente da Câmara e sucessor direto de Michel Temer, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi liberado de depoimento que prestaria nesta quarta-feira à Polícia Federal (PF). Ele responde à denúncia de corrupção passiva em inquéritos abertos contra ele para apurar o recebimento de propina da empreiteira Odebrecht. O depoimento foi remarcado para agosto.
O advogado de Maia, Danilo Bonfim, conseguiu adiar o depoimento após a PF solicitar ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin mais 60 dias para concluir as investigações. O parlamentar responde a dois inquéritos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As ações foram abertas a partir de delações premiadas de executivos da Odebrecht.
Maia é suspeito de ter recebido R$ 100 mil para ajudar a provar uma Medida Provisória que beneficiou a Brasken. Trata-se do grupo de petroquímica de propriedade da Odebrecht. Neste processo, os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros; além do deputado Lúcio Vieira Lima, todos do PMDB, também são investigados.
Rodrigo Maia também é investigado na denúncia por receber dinheiro para campanhas eleitorais por meio de caixa 2. Em outro inquérito, o democrata é suspeito de receber R$ 1 milhão por beneficiar a empreiteira OAS.