Ganhador do título em 2005, 2008 e 2013, Rafael Nadal se mostrou cauteloso sobre a possibilidade de voltar a liderar a classificação
Por Redação, com EFE e Reuters - de Londres:
O Masters 1.000 de Montreal significará ao espanhol Rafael Nadal a oportunidade de destronar o britânico Andy Murray e voltar ao topo do ranking mundial, posição que não ocupa desde julho de 2014.
Nadal precisa de três vitórias neste Masters 1.000 para voltar a liderar a classificação. A presença nas semifinais garantiria a subida do segundo lugar, que ocupa atualmente com um total de 7.465 pontos. Até o primeiro, que Murray ostenta com 7.750.
Ganhador do título em 2005, 2008 e 2013. Rafael Nadal se mostrou cauteloso sobre a possibilidade de voltar a liderar a classificação.
– Não estou pensando no número um. A única coisa em que penso é em tentar jogar bem como no primeiro semestre – disse em declarações divulgadas pelo site da ATP.
Campeão nesta temporada em Monte Carlo, Barcelona e Madri. Antes da décima conquista de Roland Garros, Nadal estreará em Montreal contra o vencedor do duelo entre o croata Borna Coric e o russo Mikhail Youzhny.
Djokovic
Dono de doze títulos de Grand Slam, o tenista sérvio Novak Djokovic informou que perderá o restante da temporada deste ano devido a uma lesão no cotovelo.
O tenista de 30 anos publicou um comunicado em vídeo no Facebook no qual disse ter decidido se afastar das quadras para se recuperar da lesão; que o obrigou a desistir da disputa de quartas de final de Wimbledon com o tcheco Tomas Berdych neste mês.
– Tomei a decisão de não disputar nenhuma competição ou torneio pelo resto da temporada de 2017 – disse Djokovic. Atual número quadro do mundo. “É uma decisão que precisava ser tomada”.
Djokovic postou o vídeo pouco antes de uma coletiva de imprensa na qual explicou sua escolha com mais detalhes.
– Estou arrastando esta lesão há 18 meses e ela se agravou no último mês ou dois – acrescentou o sérvio. “Tive que tomar uma decisão radical. Foi difícil, mas não tinha escolha. Agora terei tempo de curar meu corpo”.
– Não é necessário cirurgia, todos os cirurgiões com quem conversei não recomendaram esse curso de ação. Eu também estava determinado a evitá-lo.
Djokovic passou 12 meses sofridos nas quadras, perdendo todos os títulos de Grand Slam que conquistara em 2016, além de cair da liderança do ranking mundial. Ele também rompeu com toda sua equipe técnica em maio, já tendo parado de trabalhar com Boris Becker no final do ano passado.
Posições no ranking
Djokovic irá perder muitas posições no ranking, mas disse que estará de volta no início do ano que vem.
– Com certeza jogarei na primeira semana da próxima temporada – afirmou. “Tenho tempo suficiente para me recuperar, já que o primeiro torneio de 2018 é daqui a seis meses”.
– Agora tenho que me concentrar em curar meu cotovelo o mais rápido que puder para podervoltar a treinar plenamente – acrescentou.