Rio de Janeiro, 13 de Dezembro de 2025

Presídios terão banco de dados sobre situação de detentos

Um sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai reunir as informações processuais e pessoais de todos os presos sob custódia

Terça, 21 de Novembro de 2017 às 10:06, por: CdB

De acordo com a ministra, a plataforma será estendida no dia 6 de dezembro aos Estados de São Paulo e Santa Catarina e, até abril de 2018, às demais unidades federativas

Por Redação, com ABr - de Brasília:

Um sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai reunir as informações processuais e pessoais de todos os presos sob custódia, permitindo que o cidadão saiba precisamente quantos presos o país tem, onde eles estão e por que motivo estão encarcerados.

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Um sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai reunir as informações processuais e pessoais de todos os presos

É o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), apresentado na segunda-feira pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia.

O sistema já foi implantado em Roraima, onde 100% dos custodiados pelo Estado estão incluídos no cadastro.

De acordo com a ministra, a plataforma será estendida no dia 6 de dezembro aos Estados de São Paulo e Santa Catarina e, até abril de 2018, às demais unidades federativas.

Carmém Lúcia anunciou ainda um termo de cooperação firmado entre o CNJ e o Ministério da Educação para a implantação de 40 bibliotecas em penitenciárias do país.

Segundo ela, a intenção é garantir os direitos humanos e a possibilidades de remissão de pena, pela leitura.

Apreensão de peixes

Em 45 dias de piracema, período de reprodução dos peixes, em que a pesca é proibida; em Mato Grosso, o volume de apreensões já é 360% maior do que no mesmo período do ano passado.

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, mais de uma tonelada de pescado irregular foi apreendida. O total de multas aplicadas ultrapassa R$ 93 mil.

Durante a piracema só será permitida a pesca de subsistência; praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais, como garantia de alimentação familiar.

A cota

A cota diária para esses pescadores será de 3 quilos e um exemplar de qualquer peso; respeitando os tamanhos mínimos de captura estabelecidos em lei. Estão proibidos o transporte e a comercialização de pescado oriundo da subsistência.

A modalidade pesque e solte ou pesca por amadores também estará proibida nos rios de Mato Grosso. Quem desrespeitar a legislação pode ter o pescado e equipamentos apreendidos; além de levar multa que varia de R$ 1 mil a R$ 100 mil, com acréscimo de  R$ 20 por quilo de peixe encontrado.

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